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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Minicom programa mutirão de regularização de retransmissoras de TV

O objetivo é agilizar e desburocratizar as demandas de outorga de RTV, além de garantir a cobertura do serviço à população

O Ministério das Comunicações, por meio de portaria publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, institui força-tarefa para regularizar as retransmissoras de Televisão que operam sem autorização do governo – entre 6 mil e 10 mil estações em todo o país, segundo estimativas.
O mutirão começa em Minas Gerais e posteriormente chegará à Bahia e ao Paraná. O maior número de demandas de radiodifusores e da população atendida, além da disponibilidade de espectro, foram os critérios levados em conta para a escolha dos primeiros Estados, que foi feita para beneficiar diferentes regiões (Sudeste, Nordeste e Sul).
A secretária substituta de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom, Patricia Ávila, explica que o objetivo da medida é garantir a qualidade do serviço que é oferecido à população: ”O governo não pode deixar as pessoas sem acesso à televisão. Se existem locais nos quais a televisão não chega oficialmente ou não é regularizada, nós temos de legalizar pensando no acesso da população aos meios de comunicação”, afirma, lembrando que a força-tarefa também pretende agilizar e desburocratizar pedidos de outorgas – além de contribuir para a expansão do serviço de RTV.
O secretário-executivo interino do MiniCom, Genildo Lins, ressalta que a atuação irregular das retransmissoras é um crime: “A qualquer momento, a Anatel pode verificar que existe um serviço clandestino, lacrar a estação e abrir uma ação criminal. Isso é um problema para a população, que corre o risco de ficar sem o sinal de televisão”.
Cronograma - O Ministério das Comunicações vai publicar, nos próximos dias, edital que trará a convocação das pessoas e entidades interessadas na execução do serviço, que terão cinco dias para apresentar o requerimento de outorga. O edital também irá estabelecer, entre outras instruções, as datas para o mutirão.
A portaria integra o acordo de cooperação celebrado entre o MiniCom e a Anatel, em novembro de 2012, para o cumprimento de política pública que garanta à população o acesso à programação transmitida pelo serviço de retransmissão (RTV) e estabeleça parâmetros para a fiscalização do setor.

Serviço de RTV – A retransmissora é uma estação utilizada pela emissora principal (a geradora) para fazer sua programação chegar a cada vez mais cidades. Essa estação apenas retransmite o sinal da geradora, não podendo ter programação própria, exceto na região da Amazônia Legal, onde as RTVs podem inserir uma parte de conteúdo próprio.

Opinião: Como preparar a opinião pública para uma guerra

Por Marcelo Justo, de Londres. Tradução: Marco Aurélio Weissheimer/Carta Maior


Segundo um documento do Ministério da Defesa britânico publicado na sexta-feira (27) pelo jornal The Guardian, o governo deveria “lançar uma campanha constante e clara para influenciar nas áreas mais importantes da imprensa e da opinião pública” buscando recuperar o apoio popular que existiu na guerra das Malvinas e na Irlanda do Norte. O documento aconselha “reduzir a sensibilidade pública às consequências inerentes de uma operação militar”. 

Londres - As forças armadas deveriam evitar as cerimônias de repatriação de soldados mortos em combate e usar mais mercenários e tropas de elite para neutralizar o rechaço a conflitos armados que existe na opinião pública britânica desde as guerras do Afeganistão e Iraque. Segundo um documento do Ministério da Defesa publicado na sexta-feira (27) pelo jornal The Guardian, o governo deveria “lançar uma campanha constante e clara para influenciar nas áreas mais importantes da imprensa e da opinião pública” buscando recuperar o apoio popular que existiu na guerra das Malvinas e na Irlanda do Norte.
O documento aconselha “reduzir a sensibilidade pública às consequências inerentes de uma operação militar” e “inculcar a ideia de que o serviço implica sacrifícios e que estes riscos foram assumidos com plena consciência”. Uma maneira de atenuar esta sensibilidade é diminuir o número de mortes em combate: o informe recomenda fazer um maior uso dos veículos de combate não tripulados.
Outro caminho é mudar a “proporção” das mortes. Nesta particular avaliação dos riscos, o Ministério da Defesa britânico estima que uma coisa são mercenários ou membros de forças especiais como o SAS e outra são os integrantes das forças regulares. Neste último caso, o impacto público é muito maios e começa quando os meios de comunicação divulgam a identidade do soldado morto que costuma ter cerca de 10 e poucos anos e tem na foto uma expressão luminosa carregada com toda a desolação da morte. “As pessoas resistem muito melhor à morte de integrantes das forças especiais. A morte de 19 membros das SAS nas Malvinas não gerou grande comoção”, assegura documento.
O inferno mais temido do Ministério da Defesa é a repatriação de soldados mortos e sua repercussão pública nos meios de comunicação, desde a chegada do caixão no aeroporto até a passagem do carro fúnebre com as pessoas nas calçadas jogando flores e chorando, tudo implacavelmente transmitido pelos noticiários. Entre 2007 e 2011, 345 militares britânicos morreram em combate e foram repatriados com todas as honras. O informe do Ministério da Defesa sugere cerimônias menos vistosas e dramáticas.
A ideia gerou indignação entre os familiares que a qualificaram de “brushing the deaths under the carpet” (varrer os mortos para debaixo do tapete). “Combatem e dão a vida. Por que temos que escondê-los? Seria francamente escandaloso”, disse ao Guardian Deborah Allbitt, cujo marido, Stephen, morreu no Iraque.
A necessidade de preparar a opinião pública e convencê-la da inevitabilidade da intervenção militar é o fio condutor do informe. “Historicamente, uma vez que a população esteja convencida de que o conflito lhe diz respeito, ela está disposta a respaldar uma guerra com todos os seus riscos”, assinala o documento.
As Malvinas e a Irlanda do Norte são os casos citados como exemplos desta efetiva preparação da opinião pública. Afeganistão e Iraque são os exemplos contrários. “As pessoas estão muito mais informadas e nossos oponentes são muito mais sofisticados na exploração da informação na internet. O resultado é que convencer a nação se tornou muito mais difícil, mas não por isso, menos essencial”, indica o informe.
O documento do Ministério da Defesa é de 2012 e foi obtido pelo Guardian graças à lei de liberdade da informação. Uns dez meses mais tarde, em agosto, o primeiro ministro David Cameron pagou o preço político de desobedecer essas recomendações, quando sua tentativa de envolver o Reino Unido na aventura militar na Síria foi derrotada por uma votação na Câmara dos Comuns em meio a um ceticismo generalizado.


Embaixada britânica seleciona gerente de informação e mídias digitais

A Embaixada britânica seleciona um gerente de informação e mídias digitais. Além do Português, o profissional precisará dominar o idioma Inglês e será o gestor do sistema de comunicação da representação diplomática em Brasília. 
A vaga é para preenchimento imediato e o salário é de R$ 6,810,00.
Até o dia 06/10, os interessados devem enviar o CV em inglês, acompanhado de duas cartas de recomendação, para Human Resources Officer (Ref: Comms Manager), pelo endereço eletrônico BrasiliaHR@fco.gov.uk

Mais informações, em inglês, clique aqui.

Internet: 83 milhões de brasileiros tem acesso à rede

O número de brasileiros que acessam a internet subiu 6,8% em 2012, em relação a 2011, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada na última sexta (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo os dados da pesquisa, 83 milhões de pessoas, com 10 anos ou mais, declararam ter acessado a rede mundial de computadores (contra 77,7 milhões em 2011), o que corresponde a 49,2% da população na faixa idade.
O aumento no número de internautas foi verificado em todas as faixas etárias. No grupo de 15 a 17 anos, a proporção chega a 76,7%. Entre os que têm 50 anos ou mais, 20,5% acessam a internet.
Moradora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a estudante Ana Beatriz Souza, de 14 anos, começou a usar a internet há um ano. Ela tem computador em casa e utiliza um modem pré-pago para acessar a rede.
Para ela, a internet ajuda muito nos trabalhos de escola e para reencontrar amigos. "Facilita, porque não preciso ficar procurando nos livros, a pesquisa é bem mais objetiva. Nas redes sociais, encontrei amigos com quem tinha perdido contato", explica.
O número de pessoas que têm telefone celular também aumentou. Passou de 115,4 milhões para 122,7 milhões, crescimento de 6,3%, considerando o grupo com 10 anos ou mais.

Ministério da Justiça lança curso sobre Segurança e Cidadania para Jornalistas

Da Agência MJ de Notícias

Estão abertas as inscrições para o 1º Curso Justiça, Segurança e Cidadania para Jornalistas. O objetivo é capacitar os profissionais de mídia que acompanham temas relacionados ao Ministério da Justiça ou que queiram aprofundar seus conhecimentos relativos às políticas sobre direitos, proteção e segurança dos brasileiros.

O curso será realizado em quatro módulos, às sextas-feiras do mês de outubro, nos dias 4, 11, 18 e 25/10. As aulas serão ministradas por secretários e especialistas do Ministério da Justiça.


Serviço
1º Curso Justiça, Segurança e Cidadania para Jornalistas
Cidade: Brasília / DF
Data: 4, 11, 18 e 25 de Outubro de 2013 (sextas-feiras)
Carga-Horária: 12 horas
Horário: 9h às 12h
Local: Ministério da Justiça, Auditório Tancredo Neves, 2º andar, Ed. Sede


Data
Tema
Horário

04 de outubro
  • Política Nacional de Segurança Pública 

9h
  • Políticas sobre Drogas

10h30

11 de outubro
  • Políticas de Cidadania e Reparação

9h
  • Política Nacional de Defesa do Consumidor

10h30

 18 de outubro
  • O sistema de justiça no Brasil

  • 9h

  • A criação de direitos e leis no Brasil (processo político e legislativo) 

10h30
  
25 de outubro
  • Sistema Penitenciário Nacional

  • 9h
  •   

  • Política de segurança para os grandes eventos

10h30






domingo, 29 de setembro de 2013

Unesco seleciona comunicador social para o ministério do Desenvolvimento Social

A Unesco publicou edital de seleção de um profissional de Comunicação Social para desempenhar as funções de análise, revisão e atualização dos guias interativos (telas na internet) do curso à distância sobre operacionalização do programa Bolsa Família.
O material didático será utilizado na capacitação de gestores e técnicos do programa em níveis municipal e estadual. Serão aceitas também inscrições de profissionais com formação em Letras e Pedagogia.
Os candidatos deverão ter experiência mínima de três anos na elaboração e revisão de elaboração e revisão de manuais de autoinstrucionais, bem como de dois anos na análise e revisão de textos para educação à distância.
Os interessados devem enviar curriculo vitae, até o dia 6/10, para o endereço eletrônico sedpi.914brz3002@mds.gov.br

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Programa “Eu quero um samba”, da Rádio Senado, recebe os jornalistas Chico Sant´Anna e Juliana Cézar Nunes.

Por Fernanda Nardelli   


O programa “Eu quero um samba” deste final de semana recebe os jornalistas Chico Sant´Anna, da TV Senado, e Juliana Cézar Nunes, diretora do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, que vão apresentar aos ouvintes da Rádio Senado uma seleção com alguns de seus sambas preferidos.
“Eu quero um samba” traz uma seleção musical dos sambas preferidos de jornalistas, escritores, compositores e gente que entende de letra e gosta desse som tão brasileiro.

Leia também:


Juliana Nunes se define como jornalista, feminista negra, sindicalista e apaixonada por samba. Ela revela que o ritmo de origem africana serve como trilha sonora para retratar um pouco da sua história e embalar diferentes momentos de sua vida.

Já Chico Sant´Anna se mudou do Rio de Janeiro para Brasília com um ano de idade, em 1958, e desde menino tinha os dias embalados pelas batidas do samba de breque. Apaixonado pela capital do país, o blogueiro, pesquisador e professor fez questão de pedir algumas músicas que fazem uma crônica da vida carioca.
A lista apresentada pelos dois inclui músicas de bambas como Dona Ione Lara, Noel Rosa, Martinho da Vila, Moreira da Silva e João Bosco.

O “Eu quero um samba” é produzido e apresentado por Fernanda Nardelli e George Cardim.

Serviço: 

Neste sábado (28/9), ao meio-dia, com reprise no domingo (29/9), às 13h.

Sintonia em FM: 

  • Brasília (91,7), 
  • Natal (106,9), 
  • Cuiabá (102,5), 
  • Fortaleza (103,3), 
  • Rio Branco (100,9), 
  • Manaus (106,9) e 
  • Teresina (104,5).

Pela internet: disponível a partir do dia 27 de setembro, em   http://www.senado.gov.br/radio

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Unicamp realiza concurso pra contratar jornalista

A Universidade de Campinas – Unicamp lançou edital de concurso público para a contratação de um Jornalista. A vaga é para a área de rádio e televisão da Unicamp.
A jornada de trabalho será de 40 horas semanais, podendo variar para os períodos diurno, noturno, misto, na forma de revezamento ou escala de serviços. O salário inicial é de R$ 4.735,32.
Os candidatos deverão ter formação de ensino superior completo em Comunicação Social – Jornalismo e experiência orofissional em Jornalismo Científico - telejornalismo e produção audiovisual em Televisão (apresentação de programas, reportagem, decupagem, entrevista, roteiro e edição) e assessoria de imprensa

Mais informações, clique aqui

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Pesquisa avalia imagem da mulher brasileira na mídia

Pesquisa revela que maioria não vê as mulheres da vida real nas propagandas na TV. Levantamento inédito mostra o conflito entre o que os espectadores veem e o que gostariam de ver nas publicidades exibidas na televisão 



Da Agência Patrícia Galvão

Realizada pelo Data Popular e Instituto Patrícia Galvão, a pesquisa Representações das mulheres nas propagandas na TV revela que 56% dos entrevistados, homens e mulheres, consideram que as propagandas na TV não mostram as brasileiras reais.

Leia também: 

Para 65% o padrão de beleza nas propagandas está muito distante da realidade das brasileiras e 60% consideram que as mulheres ficam frustradas quando não se veem neste padrão. Na percepção da sociedade, as mulheres nas propagandas são majoritariamente jovens, brancas, magras e loiras, têm cabelos lisos e são de classe alta.
Por outro lado, a maior parte dos entrevistados deseja que a diversidade da população feminina brasileira esteja mais representada: 51% gostariam de ver mais mulheres negras e 64% gostariam de mais mulheres de classe popular nas propagandas.


80% consideram que as propagandas na TV mostram mais mulheres brancas; e 51% gostariam de ver mais mulheres negras 

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83% veem as mulheres reais como sendo em sua maioria de classe popular, mas 73% consideram que as propagandas na TV mostram mais mulheres de classe alta

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73% veem mais loiras do que morenas nas propagandas na TV, mas 67% gostariam de ver mais morenas

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83% veem mais mulheres com cabelos lisos nas propagandas na TV, mas maioria gostaria de ver mais mulheres com cabelos crespos/cacheados

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87% veem mais mulheres magras nas propagandas na TV; 43% gostariam de ver mais mulheres gordas

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78% veem mais mulheres jovens nas propagandas na TV, mas maioria gostaria de ver mais mulheres maduras

A pesquisa revela ainda que 84% concordam que o corpo da mulher é usado para promover a venda de produtos nas propagandas na TV; e 58% avaliam que as propagandas mostram a mulher como objeto sexual.
Além disso, 70% defendem punição aos responsáveis por propagandas que mostram as mulheres de modo ofensivo.

Especialistas veem demanda por propagandas mais atualizadas

Segundo avaliação da diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo, a pesquisa revela que a percepção dos entrevistados, mulheres e homens, é clara: a propaganda veicula modelos ultrapassados. “A irrealidade da representação da mulher é percebida pela absoluta maioria e há uma clara expectativa de mudança. Aqui se revela um paradoxo: se pensarmos a partir da lógica de mercado, pode-se dizer que anunciantes e publicitários, em razão de uma visão arcaica do lugar da mulher na sociedade e de um padrão antigo de beleza, não estão falando com potenciais consumidoras”, aponta.
“Nós, mulheres negras, somos invisíveis para a mídia, que não enxerga que tomamos banho, usamos xampu, comemos margarina, fazemos serviços domésticos, e, em particular, somos pessoas com poder aquisitivo”, exemplifica Mara Vidal, vice-diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão. Para ela, existe aí “um racismo manifesto com relação à nossa capacidade, às nossas qualidades e ao nosso poder de compra”, pontua.
Para o diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles, o principal mérito da pesquisa é mostrar como as empresas perdem dinheiro com a representação distante da realidade, uma vez que as mulheres movimentam hoje, no Brasil, um mercado consumidor de R$ 1,1 trilhão por ano e determinam 85% do consumo das famílias, segundo dados do próprio instituto. “Não estamos falando de um nicho consumidor, mas do principal mercado consumidor brasileiro. Então, há uma miopia do ponto de vista de oportunidades de negócios”, considera.

Sobre a pesquisa

Para a pesquisa Representações das mulheres nas propagandas na TV, encomendada ao Data Popular pelo Instituto Patrícia Galvão, foram realizadas 1.501 entrevistas com homens e mulheres maiores de 18 anos, em 100 municípios de todas as regiões do país, entre os dias 10 e 18 de maio deste ano.

Acesse aqui a pesquisa na íntegra:

domingo, 22 de setembro de 2013

STF abre precedente pela descriminalização de rádio comunitária sem autorização

Com base no Radiotube
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal - STF decidiu que J.S.J., acusado de transmissão de rádio clandestina, não responderá a processo criminal.
A posição adotada pelo STF pode criar jurisprudência na justiça brasleira, descriminalizando a exploração de freqüência radiofônica sem autorização governamental. Estima-se que mais de 30  mil emissoras de rádio de baixa potência operem de forma ilegal no Brasil.
A decisão foi tomada após atuação da Defensoria Pública da União (DPU) em favor do réu. J.S.J. operava uma pequena rádio no interior do Estado do Amazonas sem concessão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele foi denunciado pelo Ministério Público com base no Artigo 183 da Lei 9.472/97, que prevê pena de dois a quatro anos de prisão para quem desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação.
O caso percorreu várias instâncias do Poder Judiciário até chegar ao Supremo. De acordo com a Segunda Turma, J.S.J. não deveria responder processo em função do princípio da insignificância, por meio do qual a Justiça não pode ser acionada em casos de menor gravidade, onde não há grande risco para a sociedade.
O Radiotube entrevistou o  Defensor Público da União, Esdras Carvalho que falou sobre o assunto, Confira, abaixo.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Imprensa: Senado aprova novas regras para o direito de resposta

Da Agência Senado

O Plenário do Senado aprovou, na quarta-feira (18/9), projeto de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR) que disciplina o exercício do direito de resposta ou retificação do ofendido por matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social. O texto, no entanto, não garante resposta a comentários de leitores feitos em sites dos veículos de comunicação.
Pelo projeto (PLS 141/2011), que segue, agora, para a Câmara dos Deputados, o ofendido terá o direito de divulgação de resposta gratuita e proporcional à matéria ofensiva, com o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão. Se ocorrer retratação espontânea do veículo, cessa o direito de resposta, mas permanece a possibilidade de ação de reparação por dano moral. A retratação espontânea também deve ser proporcional ao agravo e, caso o ofendido não se sinta atendido, poderá entrar com contestação na Justiça.
O direito de resposta deve ser requerido em até 60 dias, contados da data de cada divulgação da matéria, por meio de correspondência, com aviso de recebimento, encaminhada ao veículo de comunicação social. No caso de publicação ou transmissão continuada da matéria ofensiva, o prazo será contado da data de início do agravo.
A retratação poderá ser requerida por representante legal do ofendido ou por seu parente, caso esteja fora do país ou tenha falecido depois do agravo. O veículo de comunicação tem sete dias para publicar ou divulgar a resposta ou retificação. Caso contrário, estará sujeito a ação judicial.
Nesse caso, o juiz, após receber o pedido de resposta ou retificação, terá 24 horas para mandar citar o responsável pelo meio de comunicação. Uma vez comprovada a ofensa, o juiz fixará data e condições para veiculação da resposta ou retificação, o que deverá ocorrer no prazo máximo de dez dias.
Roberto Requião, autor do projeto, diz que proposta
visa sanar o vácuo jurídico deixado pelo STF
O senador Requião disse que apresentou o projeto para sanar vácuo jurídico aberto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ao considerar inconstitucional a Lei de Imprensa (Lei 5.250/1967).
- Depois que o Supremo acabou com a Lei da Imprensa, do tempo da ditadura, a cidadania ficou desguarnecida diante dos ataques da imprensa, calúnia, injúria e difamação se sucedendo. Eu mesmo tenho experiências terríveis – relatou.
Para o relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça e CIdadania (CCJ), senador Pedro Taques (PDT-MT), o projeto “não quer cercear o direito à informação nem censurar a imprensa, que deve ser livre”, mas garantir o direito de resposta assegurado pela Constituição, com celeridade de rito.
- Este projeto, de uma forma bem simples, regulamenta o que a Constituição da República deseja. Não é possível nós termos uma Constituição há 25 anos sem que ela seja regulamentada – afirmou.
Democracia
Os senadores Wellington Dias (PT-PI), Anibal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE), Magno Malta (PR-ES), Ana Amélia (PP-RS), Mário Couto (PSDB-PA) e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) parabenizaram Requião pelo projeto que, segundo eles, irá fortalecer a democracia no país. Os senadores argumentaram que a imprensa, constantemente, comete os crimes de calúnia, injúria e difamação e as pessoas agredidas não conseguem o mesmo espaço para a resposta.
- Todos têm direito a uma resposta proporcional ao agravo que sofreram. Mas todos nós sabemos o quanto somos maltratados quando mandamos uma carta de retificação. O muito que pode acontecer é uma linhazinha lá na carta do leitor, muito inferior ao tamanho do agravo, e nunca em espaço de igual visibilidade. Portanto, é importante que se estabeleça, de uma vez por todas, essa regulamentação – defendeu Anibal.
O senador Magno Malta (PR-ES) solicitou ao presidente do Senado, senador Renan Calheiros que converse com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, para que o projeto “não durma em alguma gaveta da Câmara” e seja votado urgentemente.
O senador Renan Calheiros cumprimentou a todos os responsáveis pela proposta. Para ele, a regulamentação da Constituição no que diz respeito ao direito de resposta é “necessária e tardia”.
- Sempre defendi, inclusive no discurso de posse, que contra os excessos da democracia, mais democracia – disse.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Unisinos seleciona professores de Comunicação com doutorado

O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade Vale dos Sinos - Unisinos, nível mestrado e doutorado, nota 5 na Capes, seleciona professores-pesquisadores para o seu corpo docente para três linhas de pesquisa:

  • Mídias e Processos Audiovisuais; 
  • Linguagem e Práticas Jornalísticas; 
  • Midiatização e Processos Sociais. 


Os candidatos devem possuir dourtorado em Comunicação e pós doutorado é um diferencial na seleção. A jornada é de 40 horas semanais, mas os salários não são informados. As inscrições estão abertas até 04/11/2013.
As informações completas sobre o processo seletivo estão disponíveis no site da Unisinos, clique aqui.

Unisinos seleciona candidatos ao mestrado e doutorado em Comunicação

O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade Vale dos Sinos - Unisinos está com as inscrições abertas para a seleção de candidatos aos Cursos de Mestrado e Doutorado até o dia 14 de novembro de 2013.
O PPGCC é avaliado pela CAPES com nota 5.
Inscrições e informações, clique aqui.

Jornalistas & Cia completa 18 anos em circulação

Como numa praça de uma cidade do interior, todas as quartas-feiras os profissionais das redações e da comunicação corporativa se encontram nas páginas de Jornalistas&Cia para conhecer a dança das cadeiras e as principais novidades do setor
Lançado em setembro de 1995, com apenas uma página, poucos leitores  e então respondendo  pelo nome de FaxMOAGEM, Jornalistas&Cia cresceu e se multiplicou. Chega neste 23 de setembro de 2013 à maioridade, homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo em uma Sessão Solene proposta por seu presidente, vereador José Américo, e na presença de amigos, admiradores e parceiros, que confiaram no projeto, contribuindo para sua viabilização.
Nestes 18 anos de estrada, Jornalistas&Cia cresceu perto de dez vezes, tanto em número de páginas quanto em audiência, chegando hoje com suas valiosas informações e dicas a profissionais de todo o País e também do exterior.
A família também cresceu gerando produtos como as séries Protagonistas da Imprensa Brasileira e Entrevista, o segmentado Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva, o Prêmio Jornalistas&Cia / HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, o Portal dos Jornalistas e o Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos.
Precursor das redes sociais, num tempo em que nem internet comercial havia, Jornalistas&Cia conquistou e cativou redações e assessorias de comunicação tornando-se uma das principais referências profissionais do mercado, seja pela qualidade editorial, abordagem, linguagem e respeito às pessoas.

Saúde pública do DF é tema de programa de rádio

Com base em informação da Ascom da Secretaria de Estado de Saúde - DF

No governo Cristovam Buarque, sob a administração da secretária Maria José Maninha, a a secretária de Saúde do DF implantou o TV Saude. O projeto idealizado pelo jornalista Chico Sant'Anna, editor deste blog e à época diretor do departamento de Comunicação em Saúde da SES, consistia numa rede de TV em circuito fechado, capaz de ser assisitida em todas as unidades de atendimento em saúde do Distrito Federal. Dos grandes hospitais às pequenas unidades do Saúde em Casa.

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Mídia das Fontes: Fiocruz lança emissora de TV voltada à saúde


O projeto que tinha a capacidade de se comunicar com dois milhões de pessoas/ano, agora é fonte de inspiração para uma nova iniciativa da Comunicação Social da secretaria de Saúde do DF . No governo Roriz o projeto foi desativado e a programação educativa e jornalística em Saúde deixou de ser levada à população do DF.
Agora, a secretaria de Saúde retoma a idéia com o programa radiofônico Saúde Para Todos. Este nome, por sinal, era o slogan da secretaria na administração da ex-deputada Maria José Maninha.
Oferecer dicas de saúde, informar a comunidade sobre campanhas de vacinação e divulgar os investimentos na rede pública de saúde do DF. São os objetivos do programa Saúde Para Todos, que estreia na quarta-feira (18), às 8h, na Rádio Cultura FM (100,9) - com reprise às 13h e às 18h30.

O programa é resultado de uma parceria entre as secretarias de Cultura e de Saúde - que ficará responsável pelo conteúdo. Cada programa terá a duração de seis minutos e será apresentado pelo jornalista Vinício Aguiar. "Nossa meta é prestar serviço, além de promover debates e entrevistas sobre temas ligados à saúde. Para isso contaremos com a participação de especialistas e gestores da saúde", explica o jornalista.

Aqui, mais uma diferença, na experiência do TV Saúde, a equipe de profissionais de Comunicação dos quadros da secretaria de Saúde é que era a responsável pela produção dos conteúdos . Na nova experiência, um profissional vindo do mercado da mídia foi o escolhidos. O jornalista e radialista Vinício Aguiar, que atua há 28 anos em veículos de comunicação, entre eles a Rádio América do RJ, TV Globo, TV Câmara e Record News Brasília, será o responsável pelo programa.

O programa de estreia trará uma entrevista com a subsecretária de Vigilância à Saúde, Marília Coelho Cunha. Entre os temas discutidos estão a vacinação contra a varíola e as ações de combate a dengue, que serão lançadas na próxima quinta-feira (19).

O lançamento do programa Saúde Para Todos faz parte de uma nova estratégia de comunicação da Secretaria de Saúde voltada para o rádio. "A intenção é levar essa proposta também às rádios comunitárias. Afinal, o rádio ainda é o veículo mais rápido e próximo da população. E os assuntos da saúde precisam ter esse alcance", conta o secretário de Saúde, Rafael Barbosa.

Brasil paga os melhores salários para jornalistas, no Cone Sul

Entrevista coletiva na Embaixada do Irã, em Brasília.

Segundo Ipea, trabalhadores brasileiros são mais bem remunerados que os profissionais de Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai.


Da agência EFE

Os profissionais da comunicação no Brasil ganham mais que os do resto dos países do Cone Sul, chegando alguns a ter salário sete vezes maior em alguns cargo, de acordo com estudo do Ipea divulgado nesta segunda-feira em São Paulo.
Segundo a análise, tanto no cinema como no jornalismo, tradicional e digital, os trabalhadores brasileiros são mais bem remunerados que os profissionais de Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, embora a diferença varie muito de acordo com o posto.
Em 2012 o redator-chefe de um jornal ganhava mensalmente em média R$ 9.950 no Brasil. Na Argentina, o mesmo cargo tinha salário mensal médio de R$ 7.960 reais; 4.274 reais no Uruguai; R$ 2.388 no Chile; e no Paraguai R$ 1.314.
As diferenças comparativamente eram muito menores para um repórter de rádio, que recebia R$ 2.473 no Brasil; R$ 2.157 no Chile; R$ 1.978 na Argentina e R$ 1.588 no Uruguai, segundo o estudo, que não deu os dados do Paraguai para essa função.
"O Brasil é o país que melhor remunera os profissionais desta área em comparação com outros países do Cone Sul, que concentram baixas remunerações salariais", explicou hoje o autor da análise, o professor Adolpho Queiroz.
Reportagem da TV Senado, em Rio Branco, Acre.
Foto de Chico Sant'Anna
A terceira edição do estudo "Panorama das Comunicações e Telecomunicações no Brasil 2012-2013" foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e a Federação Brasileira de Associações Científicas de Comunicação (Sociocom).
"O projeto surge com a intenção de democratizar a comunicação em consonância com a proposta do Ipea em relação ao fomento de políticas públicas", explicou o assessor e organizador João Cláudio Garcia. EFE