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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Presença do canal iraniano HispanTV na América Latina preocupa EUA

Do Irã News

Fontes diplomáticas dos Estados Unidos acusam o Irã de que está se espalhando atividades de propaganda na América Latina e no Caribe, incluindo Porto Rico, onde emite o canal iraniano em espanhol, Hispan TV.
Isso se refletiu em um artigo escrito por Andres Oppenheimer, jornalista argentino que mora nos Estados Unidos, logo depois que o novo presidente do Irã, Hasan Rohani, ressaltou a importância de fortalecer as relações com a América Latina em suas reuniões com a alta administração de alguns países da região, presentes na sua tomada de posse.
Em meados de agosto, o Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou sua decisão de reavaliar o relatório do promotor especial do caso da Asociación Mutual Israelita Argentina (AMIA), Alberto Nisman, que dizia respeito à alegada infiltração do Irã nos países latino-americanos como Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, entre outros, com o objetivo de estabelecer bases de inteligência.
Um relatório de 500 páginas, de Nisman fez o Departamento de Estado EUA emitir em 01 de agosto, uma carta ao senador republicano Mark Kirk para pedir novas investigações sobre as atividades do Irã na região.
Neste contexto, o Gabinete do Procurador Geral, Alejandra Gils Carbó, impediu que Nisman comparecesse perante o Congresso dos EUA para apresentar alegações contra o Irã.
O caso AMIA, que conta com o apoio dos Estados Unidos e do regime israelense, onde acusa o Irã de envolvimento no atentado contra a AMIA, perpetrado em 1994, em Buenos Aires, capital da Argentina, matando 86 pessoas.
O governo iraniano rejeitou todas as acusações e sempre manifestou a sua vontade de cooperar com a Argentina para esclarecer as dúvidas que existem sobre o assunto.
Neste sentido, o Ministro de Assuntos Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi e seu homólogo argentino Hector Timerman, assinaram acordo em janeiro deste ano, onde criaram um memorando de entendimento para esclarecer o atentado à AMIA.
O acordo entre os dois países aumentou a fúria do regime israelense, que solicitou explicações à nação sul-americana sobre o documento assinado, no entanto, Buenos Aires rejeitou firmemente o pedido do regime de Tel Aviv, pedindo para não se intrometer em seus assuntos internos.

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