Caros leitores e leitoras.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

TV Brasil exibe os "Crimes da Ditadura"

Enviado por Floriano Filho

Ao contrário do que aconteceu em países vizinhos, até hoje o Brasil não julgou os crimes cometidos depois do golpe militar de 1964. O governo brasileiro também não conseguiu informar aos familiares o paradeiro dos restos mortais de dezenas de desaparecidos durante o regime. Por isso, o país foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. O programa da TV Brasil Caminhos da Reportagem que vai ao ar na quinta-feira (2/02), às 22h, mostra o que o Brasil vem fazendo para tentar passar a limpo os crimes de Estado cometidos nos anos de chumbo e os desafios que ainda tem pela frente.
A equipe de reportagem percorreu antigos centros de tortura, onde se praticaram crimes contra brasileiros e estrangeiros contrários ao regime. Mostra antigos arquivos secretos e entrevista vítimas do regime militar, historiadores e autoridades que lutam para que essa história seja conhecida e nunca mais se repita.
Entre os entrevistados estão os jornalistas Jarbas Silva Marques, Lucas Figueiredo e Rose Nogueira; o brigadeiro Rui Moreira Lima, os pesquisadores Maria Celina d’Araújo e Rubim de Aquino; os advogados Antônio Modesto da Silveira e Cesar Brito; o procurador Marlon Alberto Weichert e a vice-presidente da ONG Tortura Nunca Mais no Rio de Janeiro, Vitória Gabrois, além da coordenadora do Projeto República da UFMG, Heloisa Starling.
O programa mostra ainda a ditadura em países vizinhos, como Argentina, Chile e Uruguai, que estão à frente do Brasil na punição dos culpados. Foram mais de 30 mil desaparecidos e 50 mil presos, torturados e exilados. A justiça dos três países já prendeu 700 participantes desses regimes ditatoriais e continua processando mais de mil acusados.
Reapresentação: sábado para domingo (20), à 1h00

TVs universitárias querem mais garantias na lei do SeAC

Do Pay-TV news

A Associação Brasileira de Televisão Universitária - ABTU está preocupada com a eventual facilidade com que operadoras poderão pedir a dispensa de transmitir os canais públicos e obrigatórios na nova lei do  Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), em fase de regulamentação.
A associação enviou contribuições à consulta pública em curso na Anatel para a nova lei. O ponto mais questionado pelas universidades é o Artigo 60, que trata deste pedido de dispensa em caso de inviabilidade técnica ou econômica comprovadas.
Para aumentar as garantias de que o mecanismo não será usado de forma irregular pelas operadoras, a associação pede que o pedido de dispensa da obrigação seja publicado em veículo de grande circulação, e que a solicitação não seja aprovada automaticamente por decurso de prazo, caso a Anatel não a avalie em 90 dias. A ABTU pede que este prazo conte apenas após a realização de consulta pública.
A associação também quer que a lei exija das operadoras alguma contrapartida aos canais prejudicados pelo não carregamento dos sinais, mas não especifica o que seriam estas compensações.

Compartilhamento
A ABTU também apresentou contribuição aos artigos 72 e 74, que versam sobre o compartilhamento do canal universitário em cada localidade. A associação pede a inclusão de um parágrafo estipulando que o canal deve ser formado apenas pelas entidades que manifestarem interesse, e não por todas as entidades presentes na localidade. Também exclui dos potenciais participantes as instituições que tenham apenas unidades de ensino à distância na localidade, entre outros comentários.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

UFRRJ seleciona professor de Rádio e TV

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, abriu concurso para a seleção de professor temporário em Rádio e TV. As inscrições são de 30/01 a 03/02 (sexta) na UFRRJ - Seropédica.  
O candidato precisa ter mestrado para se candidatar. 
O edital, de número 11/2012 está disponível aqui.
As datas do concurso são 07 e 08/02 - para radiojornalismo e 14 e 15/02  - para telejornalismo. A seleção dar-se-á por meio da análise de currículo e de entrevistas.

Telefônicas controlam 12% das TVs pagas do mundo

De Medioslatinos
 
Según un estudio sobre internet y televisión publicado por la Comisión del Mercado de las Telecomunicaciones (CMT), las empresas de telecomunicaciones suministraron durante el 2011 servicios de televisión a 94 millones de personas en todo el mundo. De este modo, controlan ya el 12% del negocio de la Tv de pago a nivel mundial. La empresa "Telco" líder en el negocio de la TV de pago es la mexicana América Móvil, del empresario Carlos Slim, que cuenta con unos 10 millones de suscriptores en 18 países. 
Le siguen China Telecom (ocho millones), la rusa Rostelecom (casi seis), France Telecom (cinco), Iliad Free (cuatro), Deutsche Telekom (cuatro), Verizon (cuatro), AT&T (3,5), Vivendi (3,5) y Telefónica (unos tres millones). "Los mundos 'broadcast' y 'broadband' se están acercando tanto que el consumo de vídeo a través de banda ancha empieza a ganar la partida a la programación tradicional lineal". indica el estudio de la CMT. Según datos suministrados por la consultora Idate, en los próximos tres años el mercado del vídeo bajo demanda (VOD) se incrementará en un 24% en Europa y un 40% en Estados Unidos y llegará a mover unos 3.400 millones de euros a nivel mundial.


Información publicada en el periódico El Mundo de España. Para más detalles haga click aquí.  

Revista sobre África chega ao terceiro número

De Portugal Digital

Desde a edição anterior, a revista ÁFRICA 21 passa a contar também com uma terceira impressão, desta feita no Brasil, que se junta assim às duas impressões já existentes: uma em Luanda e outra em Lisboa.

A ideia é tornar a revista acessível aos leitores brasileiros em tempo útil e a um preço mais reduzido, evitando a demora e os custos resultantes do transporte por via aérea, como até então. Depois de um período experimental de três meses, passaremos gradualmente de cinco mil para 20 mil exemplares, só no Brasil.

A impressão brasileira será distribuída por correio para os assinantes e será igualmente colocada em algumas livrarias especializadas em revistas internacionais e em temas afro-brasileiros. A médio prazo, poderá ainda ser enviada por correio para assinantes que morem no continente americano, de norte a sul, incluindo o Canadá e os EUA.

A Movimento, empresa proprietária da revista ÁFRICA 21, assinou um contrato com a empresa Belisan, sedeada no Rio de Janeiro, a qual será a representante no Brasil da edição impressa da revista. Cabe-lhe, nomeadamente, administrar a impressão, a comercialização e a distribuição da ÁFRICA 21 no Brasil e nas américas, incluindo a publicidade e as assinaturas.

Mantém-se, entretanto, o acordo de parceria entre a Movimento e a CCA-Consultores de Comunicação Associados, empresa com sede em Brasília, produtora e editora dos portais África21 Digital (www.africa21digital.com) e Portugal Digital (www.portugaldigital.com.br) e das newsletters África 21 Digital e Portugal Digital.

Ao mesmo tempo, a cobertura do Brasil pela revista ÁFRICA 21 deverá aumentar, para poder oferecer aos leitores uma visão mais ampla da realidade do maior país de língua portuguesa, em termos de actualidade, da sua projecção global e das suas relações com a África. Uma atenção particular deverá ser dada à problemática afro-brasileira.

Desde a edição anterior, a revista ÁFRICA 21 passa a contar também com uma terceira impressão, desta feita no Brasil, que se junta assim às duas impressões já existentes: uma em Luanda e outra em Lisboa.

A ideia é tornar a revista acessível aos leitores brasileiros em tempo útil e a um preço mais reduzido, evitando a demora e os custos resultantes do transporte por via aérea, como até então. Depois de um período experimental de três meses, passaremos gradualmente de cinco mil para 20 mil exemplares, só no Brasil.

A impressão brasileira será distribuída por correio para os assinantes e será igualmente colocada em algumas livrarias especializadas em revistas internacionais e em temas afro-brasileiros. A médio prazo, poderá ainda ser enviada por correio para assinantes que morem no continente americano, de norte a sul, incluindo o Canadá e os EUA.

A Movimento, empresa proprietária da revista ÁFRICA 21, assinou um contrato com a empresa Belisan, sedeada no Rio de Janeiro, a qual será a representante no Brasil da edição impressa da revista. Cabe-lhe, nomeadamente, administrar a impressão, a comercialização e a distribuição da ÁFRICA 21 no Brasil e nas américas, incluindo a publicidade e as assinaturas.

Mantém-se, entretanto, o acordo de parceria entre a Movimento e a CCA-Consultores de Comunicação Associados, empresa com sede em Brasília, produtora e editora dos portais África21 Digital (www.africa21digital.com) e Portugal Digital (www.portugaldigital.com.br) e das newsletters África 21 Digital e Portugal Digital.

Ao mesmo tempo, a cobertura do Brasil pela revista ÁFRICA 21 deverá aumentar, para poder oferecer aos leitores uma visão mais ampla da realidade do maior país de língua portuguesa, em termos de actualidade, da sua projecção global e das suas relações com a África. Uma atenção particular deverá ser dada à problemática afro-brasileira.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Globo lança vespertino só para Ipad

Publicado originalmente na Brasil 247



Um dinossauro da mídia tradicional, “O Globo”, da família Marinho, decidiu lançar o segundo jornal voltado para tablets no Brasil, batizado como “Globo a mais”. O primeiro foi este Brasil 247, que chegou ao mercado em março de 2011, apostando na inovação e na informação de qualidade sem custo algum para o leitor. 
Enquanto veículos da mídia tradicional buscam encontrar um caminho para cobrar pelo conteúdo, uma vez que carregam pesados custos do papel e da distribuição, o Brasil 247 pretende ampliar a oferta de conteúdo gratuito nos próximos meses. Já fazem parte da rede 247 jornais regionais, como Rio 247, Brasília 247, Bahia 247 e Pernambuco 247 – nas próximas semanas, outros virão. Além disso, dentro do aplicativo do Brasil 247, podem ser baixadas as revistas Oásis, sobre espiritualidade e bem-estar, Motor 247, sobre automóveis, Seu Dinheiro, sobre finanças pessoais, e Olímpica, sobre a Rio 2016.
O produto da família Marinho será lançado nesta segunda-feira e sua edição será publicada sempre às 18h, com conteúdos exclusivos para iPad e outros tablets. A assinatura digital do Globo custa R$ 29,90 por mês. De todo modo, mesmo sendo pago, o “Globo a mais” reforça uma tendência: a de migração acelerada do leitor em papel para as plataformas digitais. Nós aplaudimos a iniciativa. A concorrência é bem-vinda.
Leia, abaixo, a matéria do globo.com que anunciou a chegada do “Globo a mais”:
RIO - Na segunda-feira, quando estiver começando mais um cinematográfico entardecer do verão carioca, os leitores do GLOBO conhecerão um produto pioneiro, que une o melhor do jornalismo com uma nova experiência de leitura. De segunda a sexta-feira, às 18h, estará disponível “O Globo a Mais”, um produto com conteúdo exclusivo desenvolvido para tablet — neste domingo será publicada uma edição extra de apresentação. A publicação, o primeiro vespertino digital do país, terá reportagens exclusivas, o resumo das notícias do dia em textos e imagens, fotogalerias e dicas de cultura e programação. A novidade vai se incorporar ao aplicativo do GLOBO no iPad. A edição digital do jornal será mantida no produto.
Do “Globo a Mais” fará parte o primeiro time de colunistas do jornal: Agostinho Vieira, Ancelmo Gois, Artur Xexéo, Fernando Calazans, Flávia Oliveira, George Vidor, Joaquim Ferreira dos Santos, Merval Pereira, Míriam Leitão, Patrícia Kogut, Pedro Doria, Renato Maurício Prado e Ricardo Noblat. Todos terão colunas inéditas, em texto, áudio ou vídeo, ao longo da semana.
A seleção será reforçada por colunistas exclusivos do “Globo a Mais”: Adriana Barsotti, Aydano André Motta, Flávia Barbosa, Gilberto Scofield Jr., José Casado, Luiz Fernando Vianna, Maria Fernanda Delmas e Sérgio Fadul terão espaço cativo nas edições.
No primeiro mês, o “Globo a Mais” será gratuito, para todos os usuários de iPad. Daí em diante, o produto fará parte da assinatura digital, vendida no aplicativo do GLOBO disponível na loja da Apple desde maio passado. Por R$ 29,90 mensais (para os assinantes exclusivamente digitais), R$ 10 (para quem assina o jornal de papel) ou US$ 1,99 (venda avulsa, que dá direito a jornal e vespertino), os leitores terão acesso, via tablet, a todo o conteúdo produzido pelos nossos jornalistas, no Rio, São Paulo e Brasília, além dos correspondentes no Brasil e no mundo.
— O GLOBO continua firme em seu propósito maior, a entrega de conteúdo de alto valor em todas as plataformas. O mercado de tablets vem crescendo de forma exponencial e deve triplicar no Brasil em 2012 — prevê Marcello Moraes, diretor-geral da Infoglobo. — A nova versão do GLOBO no iPad é o resultado do trabalho de uma equipe motivada, talentosa e incansável, que soube criar um produto pioneiro e inovador.
Diretor de Redação do GLOBO, Ascânio Seleme ressalta a aposta num produto exclusivo, como pede o novo mercado.
— Decidimos investir num produto concebido totalmente para essa nova plataforma, essa nova forma de leitura. O momento em que ele estará disponível, às 18h, reabilita o conceito dos jornais vespertinos, que circulavam com as notícias fresquinhas, no fim da tarde — sublinha. — A vantagem é que o “ Globo a Mais” acrescenta recursos multimídia a essa experiência de leitura.
Editor-executivo de Plataformas Digitais do GLOBO, Pedro Doria atesta o pioneirismo do produto que estreia na segunda.
— É um passo inédito no Brasil: um produto diário, de uma das mais tradicionais empresas jornalísticas do país, pensado exclusivamente para tablets. Nem web, nem papel, algo realmente novo.
Adriana Barsotti , editora responsável pelo novo produto, lembra a importância das pesquisas com os leitores — ferramenta de forte influência nas decisões da Infoglobo — para formatar o vespertino. As amostragens ajudaram a estruturar o produto.
— Nossas pesquisas mostraram que metade dos leitores gostaria de receber no fim da tarde um resumo das notícias do dia, antes de voltar para casa, e a outra metade preferia ler reportagens especiais, colunas e artigos mais para o fim do dia, antes de dormir, num momento de leitura mais relaxado. Procuramos equilibrar o noticiário para atender aos dois grupos.
Desenhado pelo escritório catalão Cases i Associats, o projeto gráfico do “Globo a Mais” foi concebido para valorizar as funcionalidades do tablet.
— Tentamos construir um produto digital com um vínculo de marca muito forte com o impresso. Para isso, adotamos as tipografias utilizadas no jornal. Depois, procuramos criar um ambiente próprio do iPad onde as funcionalidades fossem mais intuitivas, apostando fortemente numa das características mais fortes do tablet, o toque — descreve o designer Francisco Amaral, diretor do escritório e autor do trabalho. — Por fim, procuramos privilegiar a leitura confortável, mas com surpresas ao leitor, combinando conteúdos de leitura mais densa e peças de estrutura visual mais surpreendentes e com maior presença multimídia.
Jornalismo criativo, com profundidade e contemporâneo, para fechar o dia dos leitores.
Todo dia, reportagens multimídia, dicas e entrevistas
O champanhe que é produzido no interior do Estado do Rio; o rei do trânsito, que voa sobre os engarrafamentos; os novos vilões no cinema e no imaginário dos Estados Unidos; a história e as histórias do Galeão. Estas são algumas reportagens que estarão nas primeiras edições do “Globo a Mais”. Produzidas pela equipe do vespertino e pelos jornalistas do GLOBO, serão uma aposta radical na linguagem multimídia, enriquecidas com vídeos, galerias de fotos, áudios e toda a interatividade que a tecnologia permite.
As colunas também serão exclusivas para o vespertino. Ancelmo Gois, por exemplo, fará comentários em vídeo. Joaquim Ferreira dos Santos oferecerá aos leitores uma crônica exclusiva. Entre os colunistas que estarão somente no “Globo a Mais”, Sérgio Fadul escreverá sobre o dia a dia de Brasília; Gilberto Scofield Jr., diretamente de São Paulo; e Flávia Barbosa enviará relatos de Washington, onde será correspondente.
Um resumo dos principais acontecimentos do dia
E mais: todas as edições oferecerão dicas multimídia, antecipando tendências, lançamentos e eventos em áreas como literatura, cinema, TV, teatro, gastronomia e viagens. Os autores serão os especialistas de cada área, que escrevem habitualmente no GLOBO.
Outra seção fixa é o Giro, o resumo dos principais acontecimentos do dia, com os protagonistas dos fatos, as frases mais importantes e notas curtas, para leitura rápida. Em seguida, as fotos mais marcantes do dia, numa fotogaleria criada para iPad. No fim de cada edição, a Imagem a Mais terá uma foto do acervo do GLOBO, um dos mais ricos do nosso jornalismo.
— Vamos investir em novos ângulos das notícias, no inusitado, nas discussões profundas. Como o próprio nome diz, é uma leitura a mais. E tudo com a interação lúdica que os tablets proporcionam — explica a editora do “Globo a Mais”, Maria Fernanda Delmas.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

TV Assembléia vai cobrir carnaval capixaba

Por Natália Gadiolli / Web Ales

A TV Assembleia e a Rádio e Televisão Espírito Santo (RTV-ES) firmaram convênio de cooperação técnica para cobertura completa do Carnaval 2012 de Vitória.
A parceria prevê a cooperação técnica tanto de equipamentos quanto de recursos humanos durante os dois dias do desfile de Carnaval, garantindo mais qualidade à cobertura do evento. “Vamos agregar a equipe da TV Assembleia com a da TVE, que já faz o Carnaval há 30 anos. Tanto nós quanto o público só temos a ganhar. É juntar as TVs públicas em benefício do telespectador”, ressaltou a diretora da TVE, Marília Targueta.
A iniciativa reforça a parceria entre as duas TVs públicas capixabas, iniciada com a transmissão das sessões ordinárias do Poder Legislativo pela TVE, em 2003, e abre caminhos para a consolidação de projetos futuros. “Muita coisa pode e deve ser feita em parceria, esse é o caminho. Com certeza outros projetos virão e vamos executá-los com prazer”, afirmou a diretora administrativa da TVE, Rose Duarte.
Mais do que uma parceria, a assinatura deste convênio visa a projeção do Espírito Santo no cenário nacional. “Nós temos um dos maiores desfiles de escola de samba do Brasil, mas muita gente não o conhece, pois só se fala em Rio e São Paulo. Então aproveitamos a oportunidade para fazer uma cobertura conjunta, unindo equipamentos, profissionais e experiência. A TVE vai disponibilizar o material para a TV Brasil e nós, como TV Legislativa, vamos disponibilizar para a TV Câmara e a TV Senado”, enfatizou a coordenadora de mídias da TV Ales, Patrícia Bravin.

O secretário de Comunicação do Estado, Ronaldo Carneiro, apoiou a idéia: “Tudo o que for feito para tornar visível e promover o Estado nacionalmente é bem-vindo”. Para o deputado estadual Sandro Locutor, membro da Comissão de Comunicação e Cultura da Ales, o termo de cooperação é um marco positivo. “A integração entre os profissionais proporcionará aos capixabas uma bela transmissão. Fico feliz em representar a Assembleia, em nome dos demais deputados, nesse ato”, disse ele.

Entidades criticam postura de jornalistas da Globo que defenderam morte de iranianos

Por Claudio Julio Tognolli, publicado na Brasil 247
Representantes de entidades sociais e professores de universidades de São Paulo publicaram, no início da semana passada, carta de repúdio contra os comentários feitos pelos jornalistas Caio Blinder e Diogo Mainardi, na edição de 15 de janiero passado, do programa Manhattan Connection, da Globo News.
Leia e veja aqui o vídeo com os comentários

Comentarista defende na Globo News assassinato de cientistas do Irã

 

De acordo com a carta, os comentaristas justificaram o assassinato de cientistas iranianos como forma de evitar mais mortes e intimidar outros cientistas que trabalhem para o governo do Irã, a quem chamou de “Estado terrorista”. Os comentaristas da Globo News se referiram ao atentado, com uma bomba, que matou o cientista Mustafa Ahmadi Roshan, de 32 anos, em Teerã, capital iraniana. Roshan é o quinto cientista nuclear iraniano morto em um atentado terrorista nos últimos dois anos. Leia a carta na íntegra:
Srs. Diretores da Rede Globo
Causa profunda surpresa, indignação e perplexidade assistir a um programa de vossa emissora em que jornalistas, comentaristas e palpiteiros assumam a defesa explícita da prática de assassinatos como meio válido de fazer política. Isso foi feito abertamente, no dia 15.01.2012, por Diogo Mainardi e Caio Blinder, ambos empregados da Rede Globo (o trecho em questão pode ser acessado pelo link:
Depois de fazer brincadeiras de gosto duvidoso sobre sua suposta condição de agente do Mossad (serviço secreto israelense), Caio Blinder alegou que os cientistas que trabalham no programa nuclear iraniano são empregados de um "estado terrorista", que "viola as resoluções da ONU" e que por isso o seu assassinato não constituiria um ato terrorista, mas sim um ato legítimo de defesa contra o terrorismo.
Trata-se, óbvio, de uma lógica primária erudimentar, com a qual Mainardi concordou integralmente. Parece não ocorrer a ambos o fato de que o Estado de Israel é liderança mundial quando se trata em violar as resoluções da ONU, e que é acusado de prática de terrorismo pela imensa maioria dos países-membros da entidade. Será que Caio Blinder defende, então, o assassinato seletivo de cientistas que trabalham no programa nuclear israelense (jamais oficializado, jamais reconhecido mas amplamente conhecido e documentado)?Ambos - o "agen te do Mossad" Caio Blinder e Diogo Mainardi – se associam ao evangelista fundamentalista estadunidense Pat Robertson, que, em abril de 2005, defendeu em rede nacional de televisão, com "argumentos" semelhantes, o assassinato do presidente venezuelano Hugo Chávez, provocando comentários constrangidos da Casa Branca.
Ao divulgar a defesa da prática do assassinato como meio de fazer política, a Rede Globo dá as mãos ao fundamentalismo - não importa se de natureza religiosa ou ideológica - e abre um precedente muito perigoso no Brasil. Isso é inaceitável. Atenção: não defendemos, aqui, qualquer tipo de censura, nem queremos restringir a liberdade de expressão. Não se trata de desqualificar ideias ou conceitos explicitados por vossos funcionários.O que está em discussão não são apenas ideias.
Não são as opiniões de quem quer que seja sobre o programa nuclear iraniano (ou israelense, ou estadunidense...), mas sim o direi to que tem uma emissora de levar ao ar a defesa da prática do assassinato, ainda mais feita por articulistas marcadamente preconceituosos e racistas. Em abril de 2011, o mesmo "agente do Mossad" Caio Blinder qualificou como "piranha" a rainha Rainha da Jordânia, estendendo por meio dela o insulto às mulheres islâmicas.
Mainardi é pródigo em insultos, não apenas contra o Islã mas também contra o povobrasileiro.Se uma emissora do porte da Globo dá abrigo a tais absurdos, mais tarde não poderá se lamentar quando outros começarem a defender, entre outras coisas, a legitimidade de se plantar bombas contra instalações de vossa emissora por quaisquer motivos, reais ou imaginários - por exemplo, como forma de represália pelas íntimas relações mantidas com a ditadura militar no passado recente, pela prática de ataques racistas contra o Islã e o mundo árabe, ou ainda pelos ataques contumazes aos movimentos sociais brasileiros e latino-americanos.
Manifestações como essas do "agente do Mossad" Caio Blinder e Diogo Mainardi ferem as normas mais elementares da convivência civilizada. Esperamos que a Rede Globo se retrate publicamente, para dizer o mínimo, tomando distância de mais essa demonstração racista de barbárie. Agradecemos a atenção.
Assinam os representantes e instituições:
- Hamilton Otavio de Souza - Editor Chefe da Revista Caros Amigos
- José Arbex Jr. - Chefe do Departamento de Jornalismo da PUC-SP
- Fabio Bosco - Central Sindical e Popular
- Francisco Miraglia Neto - Vice-Presidente Regional do ANDES-SN
- Reginaldo M. Nasser - Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da PUC-SP
- Marco Weisheimer - Editor da Carta Maior
- Socorro Gomes - Presidente do Centro Brasileiro para a Paz
- Soraya Misleh - Diretora de Imprensa do Instituto da Cultu ra Árabe
- Soraya Smaili - Vice-Presidente da Associação dos Docentes da UNIFESP
- Boris Vargaftig - Professor Titular da USP, membro da Academia Brasileira de Ciências
- Isabelle Somma - jornalista e doutoranda de Historia Social da USP.

TV Record terá que pagar indenização de R$ 30 mil a policial

Do Brasília 247 

ALEGANDO TER SIDO VÍTIMA DE PRECONCEITO RACIONAL PELA EMISSORA, O MILITAR COBROU, ALÉM DA INDENIZAÇÃO, RETRATAÇÃO NOS DOIS PROGRAMAS; JUSTIÇA CONSIDEROU PEDIDO DESNECESSÁRIO; DECISÃO AINDA CABE RECURSO

 A emissora Record Centro-Oeste vai ter que indenizar em R$ 30 mil um policial militar por tê-lo acusado de tentativa de homicídio, sem apresentar provas. O PM Luis Carlos dos Santos Ramos alegou que foi vítima de preconceito racial por parte de jornalistas dos programas DF Record e Balanço Geral, uma vez que era o único negro no local do crime. Por esse motivo, de acordo com Ramos, ele foi apontado como possível autor dos disparos em uma padaria, em Sobradinho II, em 2009.
O policial ainda afirma que a acusação se tornou mais grave depois que esposa e filha assistiram à reportagem. Além da indenização, o policial pediu retratação da notícia nos programas, em igual tempo de duração da reportagem, durante uma semana. A juíza da 2ª Vara Cível de Sobradinho, Margareth Cristina Becker, não aceitou a retratação porque a reexibição da reportagem traria exposição desnecessária à imagem e à honra da vítima, esvaziando a própria finalidade da garantia constitucional. A decisão ainda cabe recurso.

Justiça anula regulamento que limitava comerciais de medicamentos

Do Tela Viva news
 
As restrições à veiculação de comerciais de medicamentos, impostas por regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estão extintas. A decisão é da Justiça Federal de Brasília, que considerou a RDC 96/08 inconstitucional, em processo movido pela Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra).
Em sentença publicada na última terça-feira 24, o Juíz Tales Krauss, 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Brasília, considerou que a medida extrapola as atribuições da agência e infringe a legislação já existente sobre publicidade e propaganda de medicamentos. Krauss também considerou que, pela Constituição, apenas o Poder Legislativo pode regulamentar o tema.
A norma da Anvisa proibia, entre outros, a participação de pessoas famosas em comerciais e o uso de imperativos como “tome”, “use” e “experimente”.
O assunto estava em discussão na Justiça desde 2009.

Curso de Telejornalismo tem inscrições abertas em Brasília

Estão abertas as inscrições para o Curso Prático de Telejornalismo, sob responsabilidade da jornalista Aliene Coutinho, editora de texto da TV Globo. Ministrado desde junho de 2002, o curso já capacitou mais de 500 estudantes e jornalistas profissionais na área de televisão.
Com 22 anos de experiência, desse total 20 anos na TV Globo, Aliene ensina aos alunos como fazer um texto e produção para tv, postura diante das câmeras, entonação e interpretação, com gravações de stand-ups, notas cobertas e matérias externas. Além de dicas de roupas e maquiagem para o vídeo.
As aulas são de segunda a sexta, das 19:00 às 22 horas. 27 horas/aula, utilizando equipamentos profissionais. As turmas têm vagas limitadas e são abertas a estudantes de comunicação e jornalistas. Ao final, os alunos recebem certificado e DVD com as gravações individuais.

Custo: R$750,00 em duas vezes ou R$700,00 à vista
Data do curso: de 06 a 16 de fevereiro de 2012 , de segunda a sexta, das 19 às 22 horas
Local: QMSW 5, lote 10, bloco B, loja 34, Ed. Varandas do Sudoeste – em frente ao Hospital JK. Fone: (61) 9973-3497
Mais informações pelo correio eletrônico alienebsb@gmail.com

Brasil pretende contestar na ONU poder de EUA regular internet

Por André Barrocal, publicado originalmente em Carta Maior


O Brasil não concorda com a possibilidade de os Estados Unidos adotarem leis de controle da internet, porque a Organização das Nações Unidas (ONU) classificou o acesso à rede como direito humano básico. Uma eventual regulação norte-americana teria impactos globais, pois uma série de plataformas e sites é daquele país, portanto, o assunto deve ser discutido em fóruns internacionais.

Segundo a ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, o Brasil quer levantar esta questão no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Essa será uma das missões do candidato brasileiro a uma vaga no Conselho, caso seja eleito, disse a ministra nesta quarta-feira (25), em debate no Fórum Social Temático.

“Por que há ainda um poder tão grande dos Estados Unidos de agir na internet?”, questionou Maria do Rosário. Para a ministra, “não é adequado” que a institucionalidade norte-americana fique livre para, sem nenhum tipo de constrangimento internacional, praticar “violação” dos direitos humanos, impondo à rede o que ela chamou de “mordaça”.

Nos últimos dias, o Congresso dos EUA esteve prestes a aprovar uma lei que proíbe compartilhamento de conteúdo, batizada de Sopa (sigla que faz referência à “pirataria online”). 

Mas não é só nos EUA que existe essa ameaça à rede, o que também justifica a preocupação brasileira de levar o tema para um espaço global. Dias atrás, a Justiça da Nova Zelândia decretou a prisão – que foi executada – do dono do megaupload, um dos mais populares sistemas de compartilhamento de conteúdo. O site também foi tirado do ar.

"O compartilhamento é uma agenda com um enorme poder transformador", disse no mesmo debate o chefe do Gabinete Digital do governo do Rio Grande do Sul, Vinicius Vu, cujo trabalho principal é pensar como a administração pode ser abrir à influência popular. "A democracia do século 21 será a do compartilhamento."

No mesmo debate, o advogado espanhol Javier de La Cueva, que participou via internet, a partir da Espanha, apontou o uso de plataformas privadas, sujeitas portanto a humores e lógicas empresariais, como uma ameaça à militância política proporcionada pelo compartilhamento de informações pela internet. 

Para o advogado, especialista em direito digital, os ativistas deveriam buscar saídas públicas para não depender de redes como Facebook e Twitter, por exemplo.

A ausência das duas redes talvez não tivesse permitido, por exemplo, a explosão dos movimentos da Primavera Árabe, que começam a completar um ano. “O Facebook e o Twitter serviram para convocar manifestações lá”, disse a jornalista espanhola Olga Rodrigues, especializada em Oriente Médio e que também participou do debate no Fórum por meio da internet.

Para o ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, a internet está produzindo um verdadeiro “choque de civilizações”. “Assim como a Primavera Árabe não é só Árabe, a internet, apesar de setores reacionários do Congresso americano, não é só ocidental”, disse.