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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

30 livros de Comunicação para download grátis

A Universidade da Beira, em Portugal, disponibilizou uma série de livros relacionados com a área decomunicação para download grátismediante autorização de seus respectivos autores e editoras. A maior parte dos livros foi lançada entre os anos de 2010 e 2011.

Confira quais são os livros disponibilizados pela universidade portuguesa:

Tradição e Reflexões: Contributos para a teoria e estética do documentárioAutor: Manuela Penafria

A obra fala do processo de produção de um documentário e mostra exemplos de histórias colocadas neste formato, como por exemplo o movimento operário brasileiro dos anos 70 ou até mesmo durante a era franquista espanhola.

Pragmática: Comunicação Publicitária e Marketing

Autor: Annamaria Jatobá Palacios e Paulo Serra

A coletânea divulga textos de pesquisadores portugueses, espanhóis e brasileiros com produção acadêmica voltada para a investigação de mecanismos linguístico-discursivos desenvolvidos por diferentes práticas sócio-discursivas, a exemplo da publicidade, comunicação organizacional e marketing.

O admirável Mundo das Notícias: Teorias e Métodos

Autor: João Carlos Correia

O livro pretende ser um manual onde se encontre uma abordagem aprofundada da literatura disponível sobre Estudos Jornalísticos.

Radiojornalismo hipermidiático: tendências e perspectivas do jornalismo de rádio all news brasileiro em um contexto de convergência tecnológica

Autor: Debora Cristina Lopez

A autora analisa emissoras all news brasileiras e se insere no contexto da revolução que afeta o rádio contemporâneo.

Jornalismo e convergência: Ensino e práticas profissionais

Autor: Claudia Quadros, Kati Caetano e Álvaro Larangeira

Nesta obra pesquisadores do Brasil, Espanha, Portugal e México discutem novas propostas teórico-metodológicas para o ensino do jornalismo digital. Diversas experiências de ensino também são relatadas, evidenciando problemas, busca de soluçoes, improvisações e criatividade diante de estruturas ainda em desenvolvimento do sistema de ensino.

A Gazeta “da Restauração”

Autor: Jorge Pedro Sousa (Coord.); Maria do Carmo Castelo Branco; Mário Pinto; Sandra Tuna; Gabriel Silva; Eduardo Zilles Borba; Mônica Delicato; Carlos Duarte; Nair Silva; Patrícia Teixeira

O livro procura explicar como foi introduzido o jornalismo em Portugal, quais os fatores que contribuíram para o desenvolvimento dessa atividade de disseminação de informação e conhecimento no país, qual a importância que, nesse contexto, teve a Gazeta apelidada "da Restauração", do que falava essa Gazeta e como falava dos assuntos que abordava.

Retórica e Mediatização: As Indústrias da Persuasão

Autor: Ivone Ferreira & Gisela Gonçalves

A obra mostra de que modo as novas mídias contribuem para a persuasão sobre produtos, marcas ou ideias políticas e até que ponto a retórica mediatizada tem acompanhado a evolução tecnológica e se adaptado às novas ferramentas comunicacionais. Além disso o livro também fala sobre os atores e temáticas que sobressaem dessa análise e de que forma o jornalismo incorpora novas formas retóricas para se tornar mais eficiente.

Ensaios de Comunicação Estratégica

Autor: Eduardo J. M. Camilo

No livro, o autor homenageia alguns amigos e aproveita para dar uma amostra representativa de textos que falam de comunicação estratégica, discursos políticos, teorias de comunicação publicitária e a análise do discurso publicitário (comercial).

Vitrine e vidraça: Crítica de Mídia e Qualidade no Jornalismo

Autor: Rogério Christofoletti

Através da obra, o autor procura discutir a qualidade no jornalismo e tenta refletir sobre democracia e responsabilidade social. O livro está atrelado também ao debate sobre a ética, a formação dos novos jornalistas, a inovação e a busca da excelência técnica.

Cidadania Digital

Autor: Isabel Salema Morgado e António Rosas

Neste livro, os autores vão procurar encontrar respostas para a questão da cidadania digital, apresentando análises de realidades diversas cujo enquadramento comum são os usos que os cidadãos fazem das redes digitais.

Cidadania Digital

Autor: Isabel Salema Morgado e António Rosas

Neste livro, os autores vão procurar encontrar respostas para a questão da cidadania digital, apresentando análises de realidades diversas cujo enquadramento comum são os usos que os cidadãos fazem das redes digitais.

Homo Consumptor: Dimensões Teóricas da Comunicação Publicitária

Autor: Eduardo José Marcos Camilo

O objetivo do autor é responder a uma única questão central: o que é a publicidade enquanto fenômeno de comunicação de massa? Na resposta, o autor reúne uma série de paradigmas teóricos que pretende que sejam alternativos aos que habitualmente estão integrados no domínio das ciências empresariais, com especial destaque para o do marketing.

Conceitos de Comunicação Política

Autor: João Carlos Correia, Gil Baptista Ferreira e Paula do Espírito Santo

Vislumbra-se com este livro um aprofundamento dos estudos nesta área visível da imprensa universitária e especializada e na formação de Grupos de Trabalho nas Sociedades Científicas nacionais e internacionais.

Marketing e comunicación

Autor: José Sixto García

A obra fala das relações existentes entre a comunicação, o jornalismo e o marketing. Também apresenta uma nova categoria do marketing voltada para a comunicação, chamada de Marketing da Comunicação.

O Paradigma Mediológico: Debray depois de Mcluhan

Autor: José António Domingues

O problema geral do livro remete para o exame do poder constitutivo da mediação em seis momentos fundamentais: teológico, filosófico, gramatológico, representacional, técnico-científico e digital.

Direitos do Homem, Imprensa e Poder

Autor: Isabel Salema Morgado

Entendida por muitos como marco civilizacional, coube-me procurar compreender como é percepcionada a Declaração Universal dos Direitos do Homem, na sua dupla projeção: como representação social objetivada no discurso e como enquadramento de uma certa prática política enquanto proposta de exercício do poder para todos os Estados.

Redefinindo os gêneros jornalísticos: Proposta de novos critérios de classificação

Autor: Lia Seixas

Com as novas mídias, surgem novos formatos, se hibridizam, se embaralham os gêneros. A noção de gênero entra, mais uma vez, em cheque. Por isso mesmo passa a ser vista com mais atenção. Alguns gêneros podem acabar, outros podem aparecer. Alguns se transformam, outros se mantêm.

Informação e Persuasão na web: Relatório de um projecto

Autor: Paulo Serra e João Canavilhas

O projeto procura estudar os princípios a que terá de obedecer a construção das páginas Web das instituições de ensino superior públicas portuguesas. Delineou-se, para a execução de tal objetivo, uma investigação focada nos utilizadores, e que confrontasse estes com as diversas possibilidades de organização da informação, de modo a apurar as que se revelariam, de facto, quer como as mais persuasivas, quer como as mais satisfatórias das necessidades e interesses desses mesmos utilizadores.

Webnoticia: Proposta de Modelo Jornalístico Para a Internet

Autor: João Canavilhas

O livro é parte da tese de doutorado "Webnoticia: Proposta de Modelo Jornalístico Para a Internet" e pretende ser uma pequena contribuição para a identificação de uma linguagem convergente para o webjornalismo.

Manual da Teoria da Comunicação

Autor: Joaquim Paulo Serra

A obra mostra como a comunicação assumiu um lugar tão central na nossa sociedade.

Jornalismo Digital de Terceira Geração

Autor: Suzana Barbosa

O livro Jornalismo digital de terceira geração reúne os artigos apresentados durante as “Jornadas Jornalismo On-line.2005: Aspectos e Tendências”, durante os dias 25 e 26 de Novembro, na Universidade da Beira Interior, Covilhã (Portugal). O livro agrega mais duas importantes contribuições produzidas pelos autores brasileiros Elias Machado, Marcos Palacios e Paulo Munhoz.

Sociedade e Comunicação: Estudos Sobre Jornalismo e Identidades

Autor: João Carlos Correia

A obra cita, no plano da indústria mediática, a tentativa de pensar formas alternativas de comunicação que privilegiem uma relação dinâmica com os públicos, aberta à crítica e à partilha de saberes, ao confronto de opiniões e de argumentos, à pluralidade de discursos, por oposição ao paradigma constituído pela comunicação de massa.

Comunicação e Política

Autor: João Carlos Correia

Este livro tem as qualidades e fraquezas do pioneirismo. Reflete um certo ponto da investigação portuguesa nos domínios da Comunicação e Política.

Comunicação e Poder

Autor: João Carlos Correia

A obra fala da comunicação e do poder como dois conceitos englobantes, alegadamente monumentais, dotados de uma vastidão conceitual suficientemente abrangente.

A Persuasão

Autor: Américo de Sousa

O estudo da persuasão pressupõe uma viagem pelos territórios teóricos que a sustentam: a retórica, a argumentação e a sedução.

A Informação como Utopia

Autor: Joaquim Paulo Serra

O libro mostra como a “sociedade da informação” tem as suas raízes no ideal iluminista de uma sociedade constituída por cidadãos que, partilhando o saber, podem decidir democraticamente, partilhando o poder.

Manual de Jornalismo

Autor: Anabela Gradim

É um manual extremamente conservador, tanto na forma de encarar a imprensa e o seu papel, como na ideologia e propostas implícitas e explícitas ao longo do texto.

A Letra: Comunicação e Expressão

Autor: Jorge Bacelar

O autor fala de como o homem descobre maneiras de estabelecer registros que duram por muito tempo e como foi a evolução formal dos símbolos tipográficos ao longo das últimas décadas.

Jornalismo e Espaço Público

Autor: João Carlos Correia

O objetivo deste trabalho é, com recurso a uma perspectiva interdisciplinar, indagar sobre a natureza da relação entre a indústria jornalística e os seus públicos no contexto de uma sociedade de massa.

Semiótica: A Lógica da Comunicação

Autor: António Fidalgo

O livro discute a semiótica através de dois fatores que, de acordo com o autor, demarcam os estudos semióticos contemporâneos em comparação com os antigos e, simultaneamente, instituem a semiótica como ciência.

Câmara Municipal de Vacarias quer contratar jornalista de nível médio

A Câmara Municipal de Vacarias pretende contratar um jornaslista para desempenhar a função de assessor de imprensa e para isso abriu um concurso público. Até ai, tudo bem. O problema é que nos requisitos do concurso, a Câmara de Vereadores estipulou que a vaga a ser ofertada é de nível médio

Segundo o prefeito de Vacarias, no Rio Grande do Sul, Elói Poltronieri, a decisão da Câmara dos Vereadores é baseada na lei municipal 13/2011, aprovada em junho, O presidente da Câmara de Vereadores de Vacaria, Valdemir Lira de Lima - jornalista diplomado esclareceu que foi uma decisão da mesa diretora com vistas às exigências do Tribunal de Contas do Estado. O concurso foi aberto para preencher a vaga de assessor de Imprensa, atualmente exercida em regime de cargo de confiança por um radialista de emissora local.

O Sindicato dos Jornalistas do RS cobrou providências, pois já há irregularidade desde o começo da atuação de radialista em cargo específico de jornalista. Como o presidente do Legislativo vacariense garantiu que o concurso terá prosseguimento, o Sindicato tomará as medidas cabíveis, e vai se reunir com o Departamento Jurídico para avaliar as futuras ações, visando o cancelamento ou revisão do edital do concurso público.

DF realiza encontro dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação

Enviado pelo SJP-DF
Dia 8 de outubro (sábado), das 9h às 18h, no auditório da OAB DF (516N, Bloco B lote 07).

A assessoria de imprensa já é o principal nicho de atuação dos jornalistas. A cada dia, novas organizações e instituições profissionalizam a produção de informação e a relação com a mídia, abrindo novos campos para os profissionais. O espaço vai além de empresas e inclui cada vez mais Organizações Não Governamentais, órgãos públicos e organismos internacionais.
São os desafios dessa nova realidade que o EJAC DF vai discutir. Entre eles, também está o de garantir a qualidade de vida dos profissionais que atuam neste campo, combatendo estratégias de precarização e abusos por parte de empresas, agências e outras organizações. O evento é aberto a todos os jornalistas e serve como preparação para o Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação (ENJAC), que acontece em Natal entre os dias 13 e 15 de outubro (clique aqui para mais informações).
Não é necessário se inscrever.
Programação:

9h - Abertura
9h30 - Painel 1: Assessoria governamental - Gestão de crises e acesso à informação pública
11h - Painel 2: Campos emergentes em assessoria de imprensa no DF
14h - Painel 3: Mercado de trabalho e direitos dos jornalistas nas assessorias
16h - Plenária final: votação de teses e eleição de delegados ao ENJAC
18h - Encerramento

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Parlamento canadense 'censura' decote de deputada com Photoshop

Do Opera Mundi

A foto da deputada canadense Rathika Sitsabaiesan, de 29 anos, foi retocada pelo Parlamento do país, após ela ser considerada "sexy demais". Na primeira imagem, Sitsabaiesan aparece usando um decote. Após um tratamento de imagem com o Photoshop feito no Legislativo canadense, o detalhe foi eliminado.

Reprodução

Rathika Sitsabaiesan, na foto antes e depois do "retoque"

A deputada ainda não se pronunciou sobre o caso, mas movimentos feministas do Canadá já mostraram descontentamento e acusaram os parlamentares de machismo por decidirem esconder o decote da deputada.

De acordo com o site canadense National Post, o dono do blog contrarian.ca, Mark Austin, fez uma busca no site do Parlamento e descobriu as duas fotos. Rapidamente a "descoberta" do internauta caiu na internet e chamou a atenção dos jornais locais.

Sitsabaiesan foi a primeira deputada de origem tâmil a ser eleita no Canadá. Membro do partido New Democratic, ela também é a primeira mulher e a primeira não caucasiana a ser eleita por sua comunidade, Scarborough—Rouge River. Além disso, a deputada também é a mais jovem a integrar o Parlamento na região de Toronto.

BBC abriu inscrições para trainees de jornalismo

A emissora inglesa BBC abriu inscrições para trainees que querem trabalhar como jornalistas. O programa conta com um curso intensivo no BBC College of Journalism, nas primeiras três semanas. Nesse período, as acomodações, a alimentação e o transporte serão pagos pela empresa.

As oportunidades são para trabalhar com jornalismo internacional na Inglaterra. Os interessados precisam ter visto, inglês fluente e mais um idioma, além de formação universitária. Saber sobre atualidades é fundamental.
Para quem quiser trabalhar na área de Esportes, será preciso demonstrar conhecimento no assunto. O mesmo vale para Política e para a editoria Internacional, na qual saber idiomas como árabe, persa ou afegão será um diferencial.

O salário durante o período de duração do programa, que é de um ano, ficará entre R$ 55 600 e R$ 67 800, mas será pago em libras. O início está previsto para janeiro de 2012 e há possibilidade de contratação no final do treinamento.

Inscrições até 10 de outubro no site da BBC. http://www.bbc.co.uk/jobs/jts/index.shtml

TV paga chega a 11,6 milhões de lares no Brasil

Do Telaviva news

A base de assinantes do serviço de TV paga cresceu 19% nos oito primeiros meses do ano e 31,4% no período de 12 meses até o final de agosto. Segundo balanço da Anatel, no mês de agosto o setor angariou 334,6 mil novos assinantes, alcançando 11,6 milhões de domicílios. Com uma evolução de 2,96% em relação à base de assinantes do mês de julho, o crescimento alcançado em agosto é o maior neste mês nos últimos cinco anos. Considerando-se o número médio de pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE (3,3 pessoas), os serviços de TV por assinatura alcançaram mais de 38,3 milhões de brasileiros.

A penetração do serviço por satélite voltou a acelerar em agosto, apresentando crescimento de 5%, contra um crescimento de 2,6% registrado no mês anterior. Com isso, o share do DTH no serviço de TV é de 52% da base e a participação dos serviços a cabo representa 45,7% dos assinantes.

Regional

Até o final de agosto, o serviço de TV chegou a 19,4% dos domicílios brasileiros. A região Sudeste apresentou a maior densidade, chegando a 28,5% de domicílios. Na sequência, vêm as regiões Sul, com 18,4%; Centro-Oeste, com 15,8%; Norte, com 10,4%, e Nordeste, com 8,1%.

Crescimento

No dia 6 de outubro, durante o Congresso Latino-Americano de Satélites (evento organizado pela Converge com apoio das revistas TELETIME e Tela Viva), Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popular falará sobre o potencial de crescimento da classe C e os limites para a expansão dos serviços de DTH nessa faixa de renda. O evento discute ainda as políticas para o segmento satelital, as demandas atuais e futuras do mercado de satélite, os serviços que demandarão maior capacidade e a estratégia dos grandes grupos operadores. O encontro acontece dias 6 e 7 de outubro, no Rio de Janeiro. Mais informações pelo site www.convergecom.com.br/eventos ou pelo telefone 0800 71 5028.

Pressionada pelo Vaticano, justiça brasileira concede liminar para manter a missa na TV Brasil


A Folha Online noticiou que a Justiça Federal do Distrito Federal concedeu no dia 20/9 uma decisão liminar que mantém a exibição do programa "Santa Missa" na TV Brasil.

No dia 22 de março, o Conselho Curador da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) suspendeu a transmissão da missa católica da sua grade. A ideia do conselho é de respeitar a laicidade do Estado brasileiro e evitar a ditadura de algumas religiões sobre outras.
A missa é exibida pela TVE desde 1989. Com a criação da EBC, passou para a TV Brasil. No último domingo haveria a sua última exibição.
A advogada Claudine Milione Dutra, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, disse ao repórter Daniel Roncaglia, da Folha, que houve várias tentativas "para que o conselho mudasse a decisão". (Em bom português, quer dizer que houve tremendas pressões). "Agora, os programas vão continuar no ar até o julgamento de mérito", disse Dutra. O diretor do programa, padre Dionel Amaral, comemorou a decisão da Justiça: "foi uma vitória de Deus".
Quando foi anunciado o fim do programa, membros da Igreja Católica incentivaram os fiéis a enviar emails e cartas à presidente Dilma Rousseff. A Igreja argumenta que a transmissão é baseada no decreto 7.117/2010, que ratifica acordo entre o Vaticano e o Brasil.
Esse acordo é conhecido como "Concordata", e encontra-se em tramitação no Congresso Nacional. Foi assinado em 13 de novembro de 2008 pelo presidente Lula e o papa Bento XVI. Mas, para que entre em vigor, tem de ser aprovado pelo Poder Legislativo. No último dia 30 de junho, a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para a matéria.
Segundo a Folha, a decisão liminar mantém também a transmissão do programa "Reencontro", da Igreja Batista, exibido desde 1972.
O diretor jurídico da EBC, Marco Antônio Fioravante, informou que depois de receber a notificação judicial nesta quinta-feira, a encaminhou para o Conselho Curador da EBC.
É lamentável que confissões religiosas continuem atropelando os princípios do Estado laico brasileiro. Uma coisa é garantir a liberdade de consciência e de crença e o livre exercício dos cultos religiosos (que, aliás, inclui o direito dos ateus, materialistas e agnósticos de não professar nenhuma fé). Outra bem diferente é o Estado brasileiro aceitar imposições do Vaticano e de outras organizações religiosas, que, a propósito, reprimem as expressões religiosas de raízes afro-brasileiras.
Transcrevemos abaixo um artigo da Ação Educativa (http://www.acaoeducativa.org.br) sobre as ameaças embutidas no acordo firmado entre o Brasil e o Vaticano.

Acordo entre Brasil e Vaticano ameaça o Estado laico e as liberdades fundamentais

Encontra-se em tramitação no Congresso Nacional a proposta de ratificação de uma Concordata (Acordo) entre o Brasil e a Santa Sé (Mensagem n° 134/2009), que, sob o argumento de regulamentar “o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil”, na verdade dispõe sobre uma série de direitos fundamentais associados à liberdade de crença e culto, ferindo o princípio da laicidade estatal. Uma das principais vertentes da Concordata é justamente a previsão de ensino confessional nas escolas públicas, “católico e de outras confissões”.

A Concordata foi assinada em 13 de novembro de 2008, em audiência entre o Presidente Lula e o Papa Bento XVI. No entanto, para que passe a valer juridicamente em âmbito interno e internacional, precisa ser aprovado pelo Poder Legislativo. No último dia 30 de junho, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para a matéria, o que coloca em risco o debate democrático e esclarecido sobre seu conteúdo e implicações.

Um acordo inconstitucional precisa (no mínimo) ser debatido

“Concordata é o nome que se dá aos acordos assinados pela Santa Sé, órgão máximo da Igreja Católica Apostólica Romana, com o governo de qualquer país. Devido ao caráter jurídico peculiar da Santa Sé, esses acordos têm status de tratado internacional do tipo acordo bilateral. No Brasil, acordos internacionais são assinados pelo Presidente da República e dependem de posterior aprovação do Congresso Nacional (Constituição, art.84, VIII). Uma vez aprovados, esses acordos têm força de lei e são incorporados à vida nacional. E, o que é especialmente importante, pelas normas internacionais, não podem ser desfeitos nem alterados por apenas um dos lados.” (Fonte: http://acordovaticano.blogspot.com).

A assinatura da Concordata, que trata eminentemente de assuntos religiosos de interesse da Santa Sé, significa, a princípio, o tratamento estatal diferenciado de uma crença religiosa em detrimento das demais, as quais, por questões que dizem respeito unicamente às próprias confissões, não dispõem de organismos internacionais com personalidade jurídica nos moldes da Igreja Católica. Também significa o tratamento diferenciado em relação aos cidadãos ateus e agnósticos. Por tais razões, é flagrante a inconstitucionalidade da medida, por violar ao menos dois princípios basilares do direito brasileiro: a laicidade estatal (Constituição, art.19, I) e a igualdade material, em sua vertente de proibição de tratamento diferenciado entre cidadãos por razões de ideologia, crença ou culto (art.5°, caput, e art.19, III).

Esta inconstitucionalidade exigirá por parte do Congresso Nacional e, eventualmente, do Sistema de Justiça, um posicionamento decisivo em defesa dos princípios constitucionais pétreos (imodificáveis) e das liberdades fundamentais de crença e culto, que devem ser exercidas sem qualquer intromissão estatal.

A despeito de seu objeto declarado ser o “Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil” e de seus defensores propagarem que o documento apenas sistematizaria aspectos já contemplados no direito nacional, a Concordata, na verdade, trata de uma série de direitos fundamentais da população brasileira, retirando-lhe a prerrogativa de autodeterminação, através de seus representantes e dos instrumentos de democracia direta, em temas fundamentais como: a proteção ao patrimônio cultural (art.6°), a forma de oferta do ensino religioso (art.11), o estatuto do casamento (art.13) e a extensão dos direitos trabalhistas (art.16).

Por tais razões, merece censura por parte da sociedade brasileira a forma pouco democrática como um tema de tão importante relevância e de tamanha repercussão na vida social foi tratado, até então, pelo governo nacional, sendo que o conteúdo do texto somente veio a público após sua assinatura em 13 de novembro de 2008, na Cidade do Vaticano, por ocasião da visita do Presidente Lula. Frente a este precedente, esperamos que o Congresso Nacional oportunize o debate necessário em suas Comissões Temáticas e na Comissão de Constituição e Justiça, ouvindo todos os setores interessados, analisando a fundo a constitucionalidade do texto e rejeitando as tentativas de aprovação sumária já postas em curso.

Um dos temas centrais da Concordata, com grande potencial de intervenção na realidade e nos debates internos, é justamente o ensino religioso, como está demonstrado adiante.

O ensino religioso confessional “católico e de outras confissões religiosas”

Além desses aspectos gerais e apesar da Mensagem Presidencial insistir na idéia de que o acordo respeita a Constituição brasileira, alguns pontos são flagrantemente inconstitucionais e precisam ser rejeitados pelo Congresso. Nesse sentido, um dos principais pontos de preocupação é a possibilidade de retrocesso em relação ao ensino religioso, pois o acordo retoma uma concepção incompatível com o atual ordenamento jurídico, prevendo um modelo puramente confessional de ensino, dividido entre o “católico e de outras confissões religiosas”.

A educação é direito de todos e dever do Estado, da família e da sociedade, sendo a garantia de ensino universal e gratuito atribuição específica dos poderes públicos, respeitado o princípio da gestão democrática. A escola pública, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade é, nesse sentido, um espaço primordial de promoção da igualdade e do respeito à diversidade, bases para o exercício da cidadania e o desenvolvimento sustentável. O Estado laico, por outro lado, enquanto conquista indelével da cidadania, é aquele que respeitosamente não interfere nos assuntos religiosos e não estabelece relações de dependência ou aliança com cultos religiosos, igrejas ou seus representantes; consequentemente, é aquele que não cria distinções entre brasileiros ou preferências entre si (Constituição, art.19, incisos I e III). Sob tais fundamentos, Estado laico e escola pública universal, inclusiva e democrática são, historicamente, conquistas associadas e interdependentes.

Nesse sentido, carece de revisão por parte da sociedade brasileira e de seus representantes no Congresso Nacional o dispositivo do art.210, §1°, da Constituição (previsão de oferta obrigatória de ensino religioso, com matrícula facultativa), bem como sua regulamentação. Tal dispositivo é um corpo estranho no ordenamento constitucional de nosso Estado laico, com conseqüências negativas para o ensino e a cidadania. A realidade tem demonstrado que a previsão de “ensino religioso” se materializa nos sistemas estaduais e municipais de ensino como verdadeiro campo de disputas religiosas, absolutamente deletérias aos interesses do Estado, da sociedade e, destaque-se, das próprias crenças e confissões, veja-se nesse sentido a posição histórica de muitas delas a favor da laicidade estatal e, mais recentemente, contra a aprovação do Acordo com a Santa Sé, no que se alinham inclusive setores católicos. Nesse sentido, a formação religiosa é parte constituinte do direito à liberdade de crença e culto, devendo ser respeitada e protegida pelo Estado contra a interferência de terceiros, sendo exercida na esfera privada da família, da comunidade e de suas escolas e instituições confessionais.

Essa questão tem sido objeto de amplas discussões ao longo da história da educação brasileira, sendo certo que ainda não alcançamos o melhor modelo de definição, que estaria baseado no tripé: escola pública laica, liberdade para a abertura de escolas confessionais (sem financiamento público e respeitadas as normas estatais) e proteção à liberdade de crença e culto. No entanto, caso aprovada, a Concordata agravará profundamente as disputas religiosas na escola pública, e, com isso, difundirá em todo o território nacional as lutas por hegemonia já manifestas em algumas redes de ensino. No que seria um verdadeiro retrocesso até mesmo em relação à LDB, norma que atualmente delega aos sistemas de ensino a eleição dos conteúdos do ensino religioso e aponta para um modelo interconfessional (LDB, art.33), o Acordo retoma e praticamente consolida um modelo puramente confessional de ensino religioso, a ser loteado entre “católico e de outras confissões religiosas” (Mensagem n° 134/09, art.11, §1°).

Por tais razões, cabe às organizações, redes e movimentos (religiosos ou não), e principalmente aos educadores de todos os níveis, aos trabalhadores da educação, aos estudantes, às comunidades escolares e aos demais agrupamentos do campo educacional que historicamente tem lutado pelo escola pública laica enquanto elemento de qualidade reforçar as iniciativas críticas da sociedade brasileira à aprovação desta Concordata, quanto mais pela forma antidemocrática como esta vem se dando. Cabe a todos o chamado para que manifestem sua posição crítica ao Congresso e aos meios de comunicação, bem como a promoção do debate público, em respeito à efetiva liberdade de crença.

Livro: sai a 2ª edição de Pluralismo, Concentração e Regulação dos Media

Editada em Portugal, acaba de sair a 2ª edição da obra Pluralismo, Concentração e Regulação dos Media, coordenada por Paulo Faustino. O autor tem divulgado alguns dos seus trabalhos no Brasil, em várias iniciativas de grande sucesso.

Com o advento da nova geração de media, as palavras de ordem são interactividade, diferenciação do produto, aproveitamento de nichos de mercado, fragmentação de audiências, informação ubíqua, cultura do gratuito e publicidade dirigida. Na sua maioria, estas realidades são completamente novas em relação aos mercados dos meios ditos tradicionais e, inevitavelmente, este processo de mudança acelerada tem sido acompanhado por incertezas muito acentuadas quanto à configuração da futura geração de mercados de media e às consequências destas mutações.

Face à necessidade de difundir pontos de vista diversificados na sociedade, a promoção do pluralismo de ideias por parte dos media torna-se condição sine qua non de um adequado funcionamento das sociedades democráticas. Dadas as relações estreitas entre concentração e pluralismo de ideias, a tendência para a concentração crescente tem sido encarada como um indicador de evolução desfavorável em matéria de pluralismo.

Este livro apresenta uma reflexão, à luz de possíveis cenários futuros, acerca da actividade empresarial dos media, analisando e relacionando entre si os impactos das novas tecnologias ao nível das dinâmicas do mercado dos media: desafios de gestão, tendências de negócio e pluralismo de informação.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Radiodifusão: MiniCom anuncia licitação de concessão de FM e TV

Do Telaviva news

Universidades, estados, municípios e entidades privadas que tenham interesse em prestar o serviço de radiodifusão têm 60 dias para fazer suas inscrições. O Ministério das Comunicações lançou nesta sexta-feira, 23, o primeiro aviso de habilitação para rádios FM e emissoras de TV do Plano Nacional de Outorgas de emissoras educativas. O aviso atende cidades em 18 estados, sendo oito municípios para o serviço de TV, e 29 para rádio FM.

Vale lembrar que o ministério mudou recentemente o processo de concessão de outorgas para educativas. Entre os critérios estabelecidos para análise das propostas, têm preferência as universidades federais, os estados, as universidades estaduais, os municípios e as universidades municipais, nessa ordem. Instituições de ensino técnico ou médio criadas pela União, estados ou municípios são equiparadas às universidades. Na ausência dessas entidades, instituições privadas concorrem dentro de um sistema de pontuações.

O Plano Nacional de Outorgas prevê a realização de mais 13 avisos de habilitação para FMs educativas até novembro de 2012 e outros quatro editais até o fim do ano para TVs educativas.

TIC: Uruguai, Chile e Argentina os mais avançados na AL

De Medioslatinos


Según revela un informe publicado por la Unión Internacional de Telecomunicaciones (UIT), Uruguay es el país Latinoamericano más avanzado en términos de acceso y uso eficiente de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC). El primer lugar lo ocupa Corea del Sur, seguido por son Suecia, Islandia, Dinamarca y Finlandia, mientras que Estados Unidos aparece en la posición 17. En lo que hace al desempeño latinoamericano, los expertos consideraron los resultados satisfactorios dado que todos los países mejoraron su evaluación con respecto a la medición anterior, realizada en 2008. Uruguay, como primer país de la región ocupa el puesto 54, seguido de inmediato por Chile y Argentina. Los siguientes países de la región en los lugares 64, 65 y 66, respectivamente, son Brasil, Venezuela y Panamá. Costa Rica se ubica en el puesto 70, México en el 75, Colombia en el 76, Perú en el 83 y Ecuador en el 88. Basándose en una canasta de precios que incluye las tarifas de telefonía fija y móvil e Internet de banda ancha fija, se estableció que en promedio, los precios han bajado un 18% en los últimos tres años. El informe revela asimismo que la velocidad real de los servicios de internet suele ser mucho menor de lo que se publicita e insta a los organismos reguladores que exija a los operadores informaciones más claras sobre cobertura, velocidad y precios del servicio.

Información publicada en el Sitio Web de América Economía. Para más detalles haga click aquí.

Estudo revela hábitos de jornalistas na Internet

De Medioslatinos

Un estudio realizado por la empresa de marketing Arketi Group, revela los hábitos de los periodistas estadounidenses en Internet. La mayoría de los consultados aseguró pasar más de 20 horas semanales conectado a Internet, mientras que un 21% reportó una actividad online de más de 40 horas semanales. Al consultarles qué hacen en internet, el 98% utiliza la web para leer noticias, el 91% para buscar fuentes de información o temas para escribir .Más de la mitad de los periodistas utiliza la Red para escribir en blogs (53%). Dos tercios de los encuestados también han afirmado usar las redes sociales como Facebook, Linkedin o Twitter (66%). Solo una minoría (32%) reproduce o escucha podcasts.


Información publicada en el Blog 233 Grados. Para más detalles haga click aquí.

Colóquio discute a organização das assessorias de imprensa no setor do turismo

Enviado por Ivânia Ermel

A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria Municipal do Turismo, em conjunto com o Centro de Ciências da Comunicação - UCS promove no dia 29 de setembro, das 08h às 17h, no Auditório do Bloco A da Universidade de Caxias do Sul o I Colóquio de Assessores de Imprensa em Turismo.

Os grandes eventos que o Brasil sediará nos próximos anos - a Copa Mundial de Futebol e os Jogos Olímpicos – são motivos que incentivam a agenda de discussões sobre a organização das assessorias de imprensa de organizações governamentais, públicas e privadas.

Este evento, que integra a programação da 2ª Semana de Turismo, é composto pelas conferências do jornalista Chico Sant'Anna, jornalista da TV Senado e pesquisador dos fluxos das assessorias de imprensa de órgãos públicos. Chico abordará as questões de relação das mídias e as fontes, com enfoque nas estratégias das assessorias do setor turístico, especialmente os que integram a comunicação governamental.

Em relação aos fluxos cotidianos das assessorias, Paulo de Tarso Riccordi, consultor de comunicação, apresentará as experiências adotadas por prefeituras paulistas e do nordeste com a comunicação. Estas conferências serão permeadas por intervenções de profissionais que trabalham com organizações coletivas de promoção turística e de eventos.

As relações da comunicação, turismo e desenvolvimento serão abordadas pela coordenadora da pós-graduação em Comunicação Pública da USP, Mariângela Haswani. Ela tem sua conferência marcada para a abertura dos trabalhos da tarde e será seguida da apresentação da vivência das assessorias de comunicação de secretarias municipais da região e da Costa Doce.

As inscrições estão abertas e são dirigidas a profissionais, estudantes e interessados na temática. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do e-mail: stur@caxias.rs.gov.br.
Mais informações por meio do fone (54) 3222-1875

** PROGRAMAÇÃO

08h – Credenciamento

08h30min – Solenidade de abertura

09h – Conferência magistral – Mídia e os modelos de gestão de assessorias das fontes - Jornalista Chico Sant'Anna - Doutor em Ciências da Informação e Comunicação, pela Univ. de Rennes 1 – França autor de Mídias da Fontes - editor responsável pelo programa Diplomacia , revista de Política Internacional e atuou na TV Globo, SBT, Folha de São Paulo, Revistas do Grupo Bloch e na Universidade de Brasília.

10h – Coffe

10h15 - Mesa 1 – Ação e estratégias de comunicação das Assessorias–Cristiano Fragoso – Publicitário, Coordenador de Marketing da Secretaria de Estado do Turismo, Ivane Fávero– Turismóloga e Secretária de Turismo Bento Gonçalves, Jovane Lunardi - Relações Públicas e Executiva do Convention Bureau – Caxias do Sul, Centro de Ciências da Comunicação.

12h – Almoço livre

13h30min – Mesa 2 – Comunicação, Turismo e Desenvolvimento Local – Profa. Dra. Mariângela Haswani - Doutora em Integração da América Latina – Comunicação Estatal como garantia de direitos: foco no Brasil, na Colômbia e na Venezuela, mestre em Ciências da Comunicação – Quem agenda quem: estudo das relações entre assessorias de imprensa do setor público e veículos jornalísticos na cidade de São Paulo.

14h10min – Mesa 3 – Estruturas e trabalho nas Assessorias – Paulo de Tarso Riccordi - jornalista e consultor em comunicação governamental, Patricia Camassola – Relações Públicas e Secretária de Turismo de São Marcos, Robson Nunes – Especialista em Comunicação Digital, Jornalista e Gerente da Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Novo Hamburgo.

15h30min – Assessoria de Comunicação – relatos de experiências – Profª. Me. Alexandra Marcella Zottis ,Coordenadora do Curso de Turismo Universidade Feevale Rosa Volk – Jornalista e Secretária do Turismo de Gramado, Adriana Sabbatin – Jornalista e Assessora de Imprensa da Prefeitura de Serafina Correa, Daniel Lima – Coordenador da Assessoria de Eventos e Comunicação da Prefeitura de Cambará do Sul.

16h30min – Elaboração da Carta de Caxias.

17h – Coquetel e Sessão de autógrafos do livro: Mídia das Fontes: um novo ator no cenário jornalístico brasileiro. Um olhar sobre a ação midiática do Senado Federal.


Mais Informações podem ser obtidas pelo telefone da SETUR: (54) 3222-1875.

domingo, 25 de setembro de 2011

México: Jornalista é decapitada por denunciar criminosos em redes sociais

Do UOL Notícias

A Polícia mexicana encontrou o corpo decapitado de María Elizabeth Macías, de 39 anos, chefe de redação do jornal "Primera Hora", da cidade de Nuevo Laredo, que foi assassinada por denunciar criminosos nas redes sociais, informou neste domingo a Procuradoria Geral do estado de Tamaulipas.

O corpo desmembrado foi encontrado no monumento a Cristóvão Colombo, situado nas principais avenidas de Nuevo Laredo, com as pernas e o tronco jogados no gramado, enquanto a cabeça foi colocada em um suporte de vasos acompanhada de um teclado de computador, mouses, cabos e buzinas.

Segundo a promotoria, uma mensagem encontrada junto ao corpo destacava que a jornalista utilizava as redes sociais para fazer denúncias contra bandidos.

No último dia 13 de setembro, outros dois jovens foram assassinados e pendurados em uma ponte na cidade, supostamente por utilizar as redes sociais para comentar situações de risco durante a luta do Governo do México com o crime organizado.

Pesquisa lança Mapa da Comunicação Brasileira

Publicado ateriormete em Câmara em Pauta

O Mapa da Comunicação Brasileira, lançado em São Paulo, nesta quarta-feira, 14 de setembro, é a mais abrangente pesquisa sobre Comunicação Organizacional do País. O estudo reúne dados e análises sobre a Comunicação no setor privado e no setor público no país, a partir de entrevistas em profundidade com 100 executivos de Comunicação dos principais órgãos públicos e maiores empresas brasileiras e estrangeiras com operação no País. A primeira edição do Mapa foi lançada em 2009.

Ocupar o Twitter e o Facebook de maneira criativa e saber lidar com as lógicas horizontais dessas ferramentas são o maior desafio atual, segundo os próprios executivos da área da Comunicação ouvidos pela pesquisa Mapa da Comunicação Brasileira 2011. O estudo – desenvolvido pelo Instituto FSB Pesquisa – mostra o aumento de 900% de 2009 para 2011 no uso do Facebook no dia a dia das empresas estrangeiras com operação no Brasil e de mais de 700% no uso do twitter pela Comunicação de órgãos públicos, no mesmo período. Mas revela que, apesar da explosão na presença das organizações nas redes, essa entrada tem sido feita com cautela. Das empresas brasileiras, por exemplo, apenas 35% usam o Facebook. Isso porque os executivos da Comunicação acreditam que mais do que estar presente, é preciso saber como se posicionar nas redes sociais.

Além de desafiadoras, as redes sociais rompem as lógicas da Comunicação Organizacional, apontam os gestores de Comunicação dos três públicos entrevistados. As ferramentas tornam órgãos públicos e empresas super expostos e aumentam os riscos de crises. Nos órgãos públicos, o gerenciamento de crises, a preparação e o planejamento para eventuais problemas de imagem, é a terceira atividade mais valorizada internamente nos órgãos públicos. Nas empresas brasileiras, a atividade passou da quinta atividade mais valorizada, em 2009, para ser a segunda, atualmente. Nas empresas estrangeiras no Brasil, o gerenciamento de crises cresceu 40 pontos percentuais de 2009 para 2011.

As mídias sociais também deram nova importância aos eventos e feiras. Numa lógica onde o virtual ganha força, as empresas procuram na atividade promover novos pontos de encontro presenciais com seus consumidores. A atividade cresceu 27 pontos percentuais como prioridade para os executivos da Comunicação nas empresas brasileiras e 23, dentre as empresas estrangeiras com atuação no Brasil. “Corridas patrocinadas, cruzeiros temáticos, festas que misturam música, circo, cores convidam a experimentações e aquecem contatos”, ilustra Rachel Mello, diretora de pesquisa do Instituto FSB e uma das coordenadoras do estudo.

A Comunicação Interna também ganha força. Segundo 60% dos gestores da Comunicação das empresas brasileiras e 67% nas empresas estrangeiras, a Comunicação Interna teve seus recursos aumentados nos últimos dois anos. Nos órgãos públicos, de 2009 para 2011, atividade cresceu 24 pontos percentuais em valorização.

Apesar dos novos desafios, aponta o Mapa, a tradicional Assessoria de imprensa continua a ser a atividade mais presente e mais valorizada nos três grupos pesquisados. “O que os executivos nos contam é que as tarefas da Comunicação não se substituem, mas se sobrepõem”, explica Rodrigo Caetano, diretor de pesquisa do Instituto FSB e coordenador da pesquisa.

Opinião:Jornalismo de Twitter não é jornalismo

Por Cleyton Carlos Torres, publicado ateriormete em Câmara em Pauta

Investir pesadamente em novas tecnologias para maximizar o alcance do jornalismo e ampliar o nível de qualidade do mesmo requer muita reflexão sobre quais mídias devem ser utilizadas e quais são as melhores maneiras de usá-las. Nem todas as ferramentas são aplicáveis para todos os tipos de situações, ainda mais em um mundo inserido no contexto de uma sociedade hiper-conectada e com abundância de informações.

O aparente modismo das redes sociais tem feito com que muitos veículos de comunicação trabalhem de maneira simplória e até mesmo errônea com tais ferramentas. Os blogs, por exemplo, são estruturados dentro da própria página do jornal, sem qualquer diferenciação de uma seção comum da página. São, em sua maioria, formulados como meras colunas abordando determinados temas. Nem na aparência se assemelham aos blogs.

Outro exemplo é o uso massivo do Twitter para a cobertura ou criação de pautas. Qualquer veículo deve ter uma conta na rede social de microblogs para transmitir notícias de última hora ou realizar uma cobertura frenética e em tempo real, porém sem jamais se esquecer da publicação de uma reportagem mais completa posteriormente. Ao contrário do que pensa a ESPN com sua política de uso de redes sociais, o Twitter não roubaria tráfego do portal. Ele seria capaz de demonstrar uma instantaneidade na divulgação de certos eventos informando o mais rápido possível o público, pilares fundamentais do jornalismo e que não podem ser esquecidos no digital.

Com qualidade editorial

Entretanto, o Twitter tem sido fonte de pautas para o jornalismo. O chamado “segundismo” tem dado espaço para a rede social, onde comentários e opiniões de usuários estão sendo utilizados para complementar uma matéria. Isso é gravíssimo, já que a rede não dispõe de uma total confiabilidade quanto à identidade real de seus usuários. Usar tais comentários citando o endereço do perfil não substitui uma fonte “real”.

Há ainda uma seção do jornalismo digital que está sendo até mais precária quanto ao uso do Twitter. Alguns veículos estão usando celebridades e personagens de destaque cadastrados na rede como base de matérias rápidas. “Fulano disse em sua conta no Twitter que acordou com dores e talvez não jogue a próxima partida.” Pior do que citar publicações de usuários desconhecidos é tratar a rede como fonte fundamental. Isso se enquadra em um jornalismo simplório demais.

Com isso, um jornalismo que apenas está no mundo online não é um jornalismo digital, assim como um jornalismo que apenas utiliza as ferramentas das mídias sociais sem qualquer aplicação funcional ou planejamento não é um jornalismo pensado para os usuários. Não devemos confundir mecanismos com estratégia. Deturpar conceitos não refaz seu significado. O jornalismo digital deve usar o maior número possível de meios para chegar ao público, porém com qualidade editorial, e não apenas de forma quantitativa e exibicionista.

[Jornalista, blogueiro, pós-graduado em Assessoria de Imprensa, Gestão da Comunicação e Marketing
e pós-graduando em Política e Sociedade no Brasil Contemporâneo]
As opiniões aqui postadas são de responsbilidade de seus autores

Concurso de Itaipu Binacional tem vagas para Relações Públicas

A Itaipu Binacional lançou edital de processo seletivo para preencher um total de 131 vagas, sendo cinco para Relações Públicas (duas para admissão imediata e três para o quadro de reserva). Metade destas vagas poderá ser ocupada por bacharéis de Turismo. A remuneração inicial é de R$ 3.064,51 e o local de trabalho é em Foz do Iguaçu. As tarefas previstas são de acompanhar visitas institucionais, principalmente de língua, inglesa e representar a empresa prestando atendimento em estandes da Itaipu.

Haverá provas de conhecimento específico, inglês e português. A Fundação Universidade Federal do Paraná para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura (Funpar) será a banca responsável pela organização do certame. Os interessados devem se inscrever até as 16h do dia 17 de outubro, por meio do endereço www.nc.ufpr.br. A taxa de inscrição custa R$ 70 para cargos de nível superior e R$ 50 para nível técnico.

Todos os candidatos serão submetidos a provas objetivas, aplicadas no dia 27 de novembro, em Foz do Iguaçu e Curitiba.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

31 Livros em PDF sobre Design, Publicidade e Comunicação

Por Bruno Ávila

Esse post é para você que só quer saber de ler tutorial e acha que somente com isso é possível ter base teórica para realizar bons trabalhos. Para você também que acha que a vida não é só feita de tutoriais e acredita que livros mais abrangentes sobre design, publicidade e comunicação podem lhe dar uma visão mais ampla do mercado, lhe ajudando na criação de sites ou na venda de seu trabalho.

Trago para vocês uma síntese da lista publicada no Mídia 8, trazendo apenas o que interessa ao nosso trabalho, livros sobre publicidade, comunicação e design, todos em português e disponível para download. Tem leitura aí pra um ano todo. Divirtam-se!

01. Como escrever para a web (Guillermo Franco)

02. Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)

03. Para entender a internet (org. Juliano Spyer)

04. Redes sociais na internet (Raquel Recuero)

05. Informação e persuasão na web (org. Paulo Serra e João Canavilhas)

06. O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini)

07. Branding: um manual para você gerenciar e criar marcas (José R. Martins)

08. Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins)

09. Blogs.com: estudos sobre blogs (org. Raquel Recuero, Adriana Amaral e Sandra Montardo)

10. Semiótica: a lógica da comunicação (Antônio Fidalgo)

11. Informação e comunicação online II: internet e com. promocional (org. Joaquim Serra)

12. Desenvolvimento de uma fonte tipográfica para jornais(Fernando Caro)

13. Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar)

14. Design e ergonomia (Luis Carlos Paschoarelli)

15. Design e planejamento (Marizilda do Santos Menezes)

16. Guia prático de marketing na internet para pequenas empresas(Cláudio Torres)

17. Branding 1001: o guia básico para a gestão de marcas de produtos (Ricardo e Fernando Jucá)

18. Marca corporativa: um universo em expansão (Levi Carneiro)

19. Marketing 1 to 1 (Peppers&RogersGroup)

20. As redes sociais na era da comunicação interativa (Giovanna Figueiredo)

21. Open source: evolução e tendências (Cezar Taurion)

22. Análise de discurso crítica da publicidade (Viviane Ramalho)

23. Ensaios de comunicação estratégica (Eduardo Camilo)

24. Comunicação e marketing digitais (orgs. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)

25. Publicidade e consumo nas sociedades contemporâneas (Samuel Mateus)

26. Criação, proteção e uso legal de informação em ambientes da www (diversos autores)

27. Design e planejamento (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli)

28. Design e ergonomia (Marizilda Menezes e Luis Paschoarelli)

29. Design, empresa, sociedade (Paula Landim)

30. Marketing de guerra (Al Ries e Jack Trout)

31. Os 8 Ps do marketing digital – capítulo 1 (Conrado Adolpho)