Caros leitores e leitoras.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Crise no Egito: jornalistas da Al Jazeera são liberados

Do portal R-7

Os seis jornalistas do canal em inglês da emissora Al Jazeera, do Qatar, foram liberados nesta segunda-feira (31) depois de alguns minutos de detenção. A câmera do grupo foi confiscada. A Jazeera foi proibida de trabalhar no Egito depois da ampla cobertura das manifestações contra o governo.

O governo dos Estados Unidos havia solicitado a libertação dos jornalistas da emissora e manifestou preocupação com a proibição da rede no Egito. O porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, poucos minutos antes da emissora anunciar a libertação, expressou a posição do país no Twitter.

- Estamos preocupados com a proibição da Jazeera no Egito e com a prisão dos correspondentes.

Grupo luso Ongoing diz que "cumpre a lei" no Brasil

Do Portugal Digital

Lisboa - O vice-presidente da Ongoing, Rafael Mora, assegura que o grupo português, presente no Brasil através da Ejesa, "cumpre perfeitamente a lei", limitando-se a deter 30% da Ejesa, a dona do jornal "Brasil Econômico", feito à imagem do português "Diário Económico".

Em entrevista ao "Diário de Notícias", Rafael Mora explica que o facto de a brasileira Alexandra Vasconcellos, mulher do presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, deter 70% da Ejesa acontece "para cumprir a lei". "Da mesma forma que, se amanhã investirmos noutro grupo brasileiro, também terá de ser nas mesmas condições", indicou Rafael Mora.

A Ejesa foi alvo, no ano passado, de uma denúncia da Associação Nacional de Jornais do Brasil (ANJ), que levou a uma investigação numa comissão parlamentar, por alegadamente ser um instrumento através do qual a Ongoing controlava totalmente o "Brasil Econômico".

O vice-presidente do grupo rejeita que tenham sido usados “meios ilícitos” para lançar o Brasil Econômico e acusa a Associação Nacional de Jornais (ANJ) de estar dependente de um grupo de media concorrente.

"Houve uma comissão parlamentar que investigou o assunto. Foram lá e viram que o grupo Ejesa, que é o proprietário do Brasil Económico e do Dia, cumpre absolutamente a 100% o artigo 222.º da Constituição brasileira, que diz taxativamente o seguinte: um grupo estrangeiro tem de deter menos de 30% e os 70% restantes terão de ser detidos por brasileiros natos", refere Rafael Mora.

"A nossa sócia, a dr.ª Alexandra Mascarenhas de Vasconcellos, por acaso casada com o dr. Nuno Vasconcellos, presidente do grupo Ongoing, há 23 ou 24 anos - não foi há seis meses, há cinco dias, nem por motivos de interesse - é a detentora, presidente do Conselho de Administração e accionista maioritária", acrescenta o vice-presidente da Ongoing.

“O nosso plano é continuar a crescer, quer no Brasil, se pudermos, com o grupo Ejesa, quer o grupo Ongoing, independentemente do grupo Ejesa, noutras atividades de media, porque nada nos impede de ter a aliança com o grupo Ejesa na imprensa escrita e poder ter uma aliança com outro grupo brasileiro em rádio, na televisão ou na Internet", diz.

O "número dois" do grupo destaca ainda a importância estratégica do Brasil para o Ongoing e enfatiza o crescimento do mercado publicitário no país. “É curioso ver que a publicidade no Brasil, no ano passado, cresceu 20%. Cá em Portugal diminuiu esses 20%”, refere.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Censura: Governo do Egito proíbe rede Al Jazeera de operar em seu território

Do Opera Mundi

As autoridades egípcias interditaram neste domingo (30/01) todos os escritórios da rede de televisão Al Jazeera no Egito, informou a própria emissora. O ministro da Informação teria ordenado a suspensão das operações, o cancelamento de suas licenças e a retirada da acreditação a todo o seu pessoal a partir de hoje, segundo a agência oficial de notícias Mena. Por enquanto, somente o serviço em inglês do canal continua funcionando.

A decisão também foi anunciada pela televisão pública egípcia, que indicou que a medida foi adotada pelo Ministério de Informação, embora ainda não haja uma composição de novos ministros no país, desde a dissolução do gabinete neste sábado. O correspondente da Al Jazeera no Cairo Dan Nolan anunciou às 11h horário local a decisão:

No canal em inglês da Al Jazeera, a emissora continuava veiculando imagens do Cairo e mantinha suas transmissões ao vivo com jornalistas na capital egípcia e na cidade de Suez. Mas, ao contrário de transmissões anteriores, a imagem dos jornalistas 'in loco' não aparece ao vivo. Em vez disso, são mostradas cenas de uma rua do Cairo próxima ao edifício da rede de rádio e televisão pública, protegida por tanques do Exército.

No canal em árabe, a rede não conseguiu entrar em contato com seus correspondentes depois da decisão, e começou a divulgar comentários de analistas e jornalistas independentes sobre a legitimidade da medida. Também está divulgando imagens da noite deste sábado. Segundo o apresentador do canal em árabe, os correspondentes da Al Jazeera no Cairo estão todos confinados no escritório do canal da emissora.

Veja quem é quem na Comunicação do Governo Dilma

Do Jornalistas & Cia

Com quase um mês do Governo Dilma, começam a ser divulgadas notícias sobre as novas composições das equipes de Comunicação dos órgãos públicos. Na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a ministra Helena Chagas faz ajustes e, embora as informações ainda sejam extra-oficiais, o diplomata Rodrigo Baena deverá ser o novo
porta-voz do governo, no lugar de Marcelo Baumbach. Ex-chefe de imprensa da embaixada brasileira em Buenos Aires, Baena foi porta-voz adjunto na gestão Lula e, no momento, também
responde pela Comunicação Internacional, junto com Murilo Gabrielli. Baena é pós-graduado
em administração pública pela Escola Nacional de Administração de Paris. Já exerceu funções na
missão do Brasil junto à ONU, em Nova York, e nas embaixadas do Brasil em Assunção e em Paris.
Ainda na Secom, Ivonete Motta será a responsável por Imprensa Nacional (nacional.imprensa@planalto.gov.br) e Flávia Filipini por Regional (regional.imprensa@planalto.gov.br). Nélson Breve deixa a assessoria e segue para a EBC, em cargo ainda não divulgado.
Roberto Stuckert permanece como fotógrafo oficial. Yole Mendonça, que assumiu a Secretaria Executiva no lugar de Ottoni Fernandes Jr., foi substituída na Diretoria de Comunicação Integrada por Roberto Messias, que era diretor de Mídia. Quem responde
pelo posto de Messias agora é Fabrício Gonçalves Costa, que já era da equipe.
Virgílio Sirimarco, ex-diretor de Planejamento, voltou para os Correios e sua sucessora é
Joyce Del Frari Coutinho, que já integrava a Secom. Jorge Duarte assumiu esta semana a Direção do Núcleo de Comunicação Pública, que atua na consultoria das áreas de comunicação do Governo, na edição do boletim Em Questão, na coordenação de salas de situação, na gestão de notícias do Portal Brasil e na capacitação de porta-vozes.
Gioconda Bretas, que coordenava o núcleo, agora é assessora de Comunicação do Ministério do Planejamento. O secretário de Imprensa ainda não foi nomeado (informações extra-oficiais apontam que será o jornalisata José Ramos que é (ou era) coordenador de comunicação do ministério da Defesa).
Os adjuntos André Barrocal e Enio Vieira (secretario. imprensa@planalto.gov.br) respondem atualmente pelo cargo.
Mudanças também na equipe de comunicação do Banco Central. Gustavo Paul assumiu a assessoria direta do novo presidente, Alexandre Tombini, no lugar de Sônia Filgueiras.
Paul esteve em O Globo, como repórter especial de Economia, até o final de dezembro, e o jornal ainda não definiu sua substituição. Na Coordenação de Comunicação estão Paula Castello Branco (paula.branco@bcb.gov.br), Gustavo Freire (gustavo.freire@bcb.gov.br) e Marco Antônio Orsini.
Renato Freire permanece respondendo pela Comunicação Interna. Na assessoria, registro para a saída de Chico Mendonça; Aline Saint Roman e Inês Cavalcanti continuam respondendo pelo atendimento à imprensa. A equipe, como na gestão anterior, segue contratada pela CDN, e
atende pelos imprensa@bcb.gov. br e 61-3414-3463.
Walter Sotomayor deixou a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República,
onde era assessor especial e chefe da Assessoria de Comunicação Social, para trabalhar como assessor do Ministro do Turismo Pedro Novais, como contratado da FSB, no lugar de
Ronald Freitas. Sotomayor (walter.sotomayor@turismo.gov.br e 61-2023-7079) atuou em jornais brasileiros e em agências internacionais de notícias e esteve na SAE nos últimos dois anos como assessor dos ministros Roberto Mangabeira Unger, Daniel Vargas e Samuel Pinheiro Guimarães.
Ronald Freitas foi convidado para assessorar o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

SJP-DF leva problema dos repórteres cinematográficos da TV Senado à SRT

Enviado pelo SJP-DF

Trabalhadores denunciaram falta de transparência no banco de horas

O vice-presidente e o secretário-geral do SJP-DF, Wanderley Pozzembom e Jonas Valente, estiveram na Superintendência Regional do Trabalho para uma mesa redonda com a Plansul, empresa responsável pela tercerização da contratação dos repórteres cinematográficos do Senado Federal.

No encontro, foram apresentadas denúncias feitas pelos cinegrafistas daquela casa legislativa, entre as quais: (1) falta de regulamentação e transparência no banco de horas, (2) cômputo de horas de trabalho em viagens apenas a partir do início das gravações, (3) desconto das horas dos feriados decretados pela direção do Senado.

"Esclarecemos que segundo a CLT, as horas extras em viagens devem ser contadas a partir do momento em que o empregado está a disposição da empresa", diz Jonas Valente. Também apontaram que o banco de horas precisa estar regulamentado e ser divulgado de forma transparente para os trabalhadores, seguindo a Convenção Coletiva de Trabalho.

Os representantes da empresa responderam que há um sistema de ponto automático usado inclusive em viagens. Nessas situações, acrescentaram, é computado o número diário de horas, com possibilidade de três extras. O pagamento é feito a partir de relatórios que são enviados pela coordenação da TV Senado.

Em seguida, solicitaram uma nova reunião com a presença do representante do Senado responsável pelo contrato, para que as soluções sejam amparadas pelo órgão. "Concordamos pois queremos que as soluções para o caso da Plansul sejam endossadas pelo Senado, para que possam ser colocadas em prática sem problemas", explica Wanderley Pozzebom.

Ao final, o advogado do Sindicato, Klaus Stenius, sugeriu que a falta de regulamentação do banco de horas seja resolvida por meio de um acordo entre o SJP-DF e a Plansul, o que foi, a princípio, bem recebido pelos representantes da empresa.

Crise econômica afeta a BBC, a “voz internacional” do Reino Unido

Por Lamia Oualalou, do Opera Mundi

O legendário serviço “Mundo” da BBC, a British Broadcasting Corporation, foi a primeira vítima das reduções drásticas de orçamento exigidas pelo governo do Reino Unido. Depois de ter anunciado uma diminuição das verbas de 16% para os próximos quatro anos, Mark Thompson, o diretor-geral da empresa, anunciou um esforço adicional de 4% para economizar no total 400 milhões de libras (cerca de R$ 1,07 bilhões).


Cinco de seus 32 serviços de línguas serão definitivamente fechados (trata-se dos serviços macedônio, albanês e sérvio, assim como os serviços em inglês para o Caribe e em português para a África). Além disso, serão encerradas as transmissões de rádio em ondas curtas de seis outros departamentos - hindi, indonésio, quirguize, nepalês, swahile e o serviço para a Região dos Grandes Lagos na África, que transmite para Ruanda e Burundi. Programas de rádio em sete outras línguas - azeri (Azerbaijão), mandarim, rússo, espanhol para Cuba, turco, vietnamita e ucraniano – também sofreram cortes. O serviço em árabe não terá mais transmissão à noite.

Leia mais:
Reino Unido perde instrumento de influência com cortes na BBC, diz especialista
Funcionários da BBC iniciam greve contra reforma da previdência

Daqui a 2014, isso significa uma redução de 650 postos de trabalho, ou seja, um terço dos 2.400 funcionários do Serviço Mundo. O orçamento da BBC Brasil também será reduzido de 10% nos próximos três anos.


O Serviço Mundial começou suas transmissões em 1932 e ganhou rapidamente muito prestigio. Por meio das frequências da BBC, o general Charles de Gaulle fez seu apelo, em 18 de junho de 1940, convocando o povo francês à resistência contra a ocupação nazista.

“O serviço mundial tem um valor incalculável para promover a imagem britânica no mundo”, consideram os especialistas de Oxford Analítica. Eles acreditam que o fato do Serviço passar a focar mais em internet não poderá compensar a perda.


Os sindicatos de jornalistas concordam. Jeremy Dear, o secretário-geral da União Nacional de Jornalistas (NUJ, na sigla em inglês), afirmou que o Serviço Mundial era “vital” e devia “ser protegido”. Pedindo a intervenção do presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns, Richard Ottaway, o NUJ assegura que a decisão da BBC vai “prejudicar de forma severa os interesses nacionais da Grã-Bretanha".


A avaliação do ex-ministro do partido trabalhista Denis MacShane é ainda mais dura: “O governo está conseguindo o que nenhum ditador fez antes, silenciar a BBC, a voz da Grã-Bretanha, a voz da democracia e do jornalismo independente, no momento no qual é mais importante que nunca”. Até o deputado conservador Andrew Tyrie, da maioria governamental, sugeriu usar os fundos da ajuda ao desenvolvimento – um dos únicos orçamentos que aumentaram este ano – para evitar os cortes na BBC.


Apesar de algumas manifestações em frente à empresa, a resignação parece prevalecer. Não é a primeira reestruturação, e a situação econômica do Reino Unido não deixa muita esperança. Uma ano após a saída da recessão, o produto interno bruto voltou a cair, -0,5%, no último trimestre de 2010. As condições meteorológicas, com um frio muito mais intenso que o de costume, não explicam sozinhas o resultado negativo, que surpreendeu os economistas.



Paralelamente, a inflação atingiu 3,7% em dezembro, o que pode impedir o Banco Central de adotar juros mais baixos, para tentar dinamizar o crédito e o consumo apesar de todos os cortes nos gastos públicos. Estabilizado durante 2010, o desemprego voltou a aumentar, afetando 2,5 milhões de pessoas, o que representa 7,9% da população ativa.

sábado, 29 de janeiro de 2011

255 livros sobre mídias sociais estão dispniveis gratuitamente na internet

Uma verdadeira biblioteca sobre mídias sociais, comunicação e Web está disponível gratuitamente na internet. Boa parte do material está em português, mas há também publicações em inglês e espanhol. Todos os livros possuem licença aberta para distribuição.

O blog Mídia 8 fez a seleção de mais de 200 livros e disponibilizou para download.
Para conferir, clique aqui.

Internet fatura mais de R$ 1 bi em publicidade, em 2010

Do M&M Online

A internet brasileira ultrapassou a marca do R$ 1 bilhão de faturamento publicitário no ano passado. Fechados os números do Projeto Inter-Meios relativos aos meses de janeiro a novembro de 2010, o meio arrecadou R$ 1,06 bilhão com venda de publicidade, valor 28,1% maior que o registrado em igual período do ano anterior. Esse percentual é o maior entre as mídias auditadas pelo projeto, seguido pelo da TV por assinatura (24,6%), que faturou R$ 905 milhões.

No total, o faturamento dos veículos de comunicação com venda de espaço publicitário cresceu 19,2% entre janeiro e novembro do ano passado, em relação ao mesmo período de 2001. O valor chegou a R$ 23,6 bilhões. A maior fatia do bolo continua firme e forte nas mãos da TV aberta (63% de participação), que além de ter faturado expressivos R$ 14,9 bilhões, ainda por cima registrou o terceiro maior índice de crescimento (23,9%).

Jornais, revistas, rádio, mídia exterior e cinema tiveram crescimento abaixo da média do mercado. No caso dos meios impressos, o índice das revistas ficou em 14,9% (com faturamento de R$ 1,7 bilhão) e o dos jornais, em 4,1% (R$ 2,9 bilhões). As emissoras de rádio faturaram 12% a mais em 11 meses do ano passado (R$ 990,4 milhões) e os cinemas, 14% (R$ 81,6 milhões).

Já a mídia exterior como um todo viu seu faturamento se ampliar em 16,9%, chegando a R$ 688,3 milhões). O outdoor responde por mais de metade desse valor (R$ 381,9 milhões) e cresceu 16,1%, enquanto o digital out of home, apesar de ter faturado bem menos (R$ 131,8 milhões), teve crescimento expressivo de 63%. Entre as mídias pesquisadas, só no caso de guias e listas o desempenho foi negativo (em 10,3%), com arrecadação de R$ 298,6 milhões.

Emprego: Terra tem vaga para jornalista em Porto Alegre

Do SJP-RS

O portal Terra abriu uma vaga em Porto Alegre para editor das áreas científica e educacional, para profisisonais com experiência mínima de dois anos como editor, preferencialmente em Internet. Exige-se curso superior em Jornalismo, domínio de Inglês e Espanhol, e bom texto. Entre os benefícios, estão vale-refeição, vale-transporte, plano de saúde, plano odontológico, seguro de vida, previdência privada e participação nos lucros. Informações completas estão em www.curriculum.com.br.

Instituição canadense seleciona jornalistas latinos para bolsa de estudos

O Canadian Journalists for Free Expression está selecionando jornalistas latino-americanos, com um mínimo de sete anos de experiência profissional, para um curso de um ano de duração sobre jornalismo e liberdade de expressão nas Américas. O curso será ministrado no Massey College da universidade de Toronto.

Veja abaixo, em inglês, os detalhes do programa e da seleção.

The Canadian Journalists for Free Expression and Scotiabank are accepting applications from journalists in Latin America and the Caribbean to apply for a one-year fellowship at Massey College at the University of Toronto.

The fellowship runs from Sept. 6, 2011-April 30, 2012, and is aimed at better understanding journalism and freedom of expression in the Americas, although journalism courses are not part of the program. Journalists from Latin America and the Caribbean with at least seven years experience are eligible to apply.

The fellowship includes a monthly stipend, round-trip airfare, housing and meals, and insurance.

Applications are due March 1, and should include a proposal for a plan to study an issue from a freedom of expression perspective, a statement of past media work and future plans, samples of work, three reference letters, and a letter of support from the employer.

For more information, contact Julie Payne at jpayne@cjfe.org, or Anna Luengo at anna.luengo@utoronto.ca.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Livro de fotojornalismo retrata era lula.

O repórter fotográfico Alan Marques cobria política para a Folha de São Paulo desde a década de noventa quando em 2002, passou a acompanhar o ex-presidente Lula na campanha presidencial. Lula não saiu mais da mira de Alan Marques.

Ao longo dos oito anos de governo Lula, o acervo fotográfico de Alan passou a contar com imagens marcantes da história do país. Em 2008, junto aos irmãos Lula e Sérgio Marques, Alan publicou o livro Caçadores de Luz que contém relatos de fotojornalistas sobre os bastidores das coberturas políticas no país e agora Alan traz até Brasília a exposição "Nunca Antes" - Uma viagem em 88 fotos pela Era Lula.

As fotos são um registro histórico do período de 2002 à 2010 e percorrem o caminho feito por Lula dentro e fora do país. A exposição reúne imagens do livro homônimo que serão apresentadas na área externa do Museu Nacional da República. O lançamento do livro e abertura da exposição ocorrem dia 31 de janeiro ( segunda-feira) às 20 horas no Museu.

FGV promove pós-graduação em cinema documentário

Organizado pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Fundação Getulio Vargas, o objetivo da pós-graduação em cinema documentário é familiarizar os alunos com o gênero, sua história, teorias, linguagens e técnicas, seu mercado e condições de realização. O curso da FGV pretende ainda fornecer instrumentos teóricos que ajudem os estudantes a refletir sobre o cinema documentário, e aperfeiçoar a leitura que fazem do meio e da realidade em que vão interferir – matéria-prima do cinema documentário. As inscrições ficam abertas até o primeiro dia de aula (4 de abril), se ainda houver vaga.


SERVIÇO:
Data: 4 de abril
Local: Fundação Getulio Vargas – Botafogo
Endereço: Praia de Botafogo, 190 - 10º andar - Sala 1022
Botafogo – Rio de Janeiro (RJ)
Horário: segundas e terças- feiras, das 18h30min às 22h
Organizador: FGV
Investimento: R$ 19.346 à vista
Inscrições: via formulário
Mais informações: via e-mail mba.botafogo@fgv.br ou na página do curso

Internet: Brasil está longe de oferecer Banda Larga de qualidade

Da Radioagência NP

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(1'51'' / 434 Kb) - Na última semana, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou a Telebrás a comercializar o serviço de conexão à internet. A participação da estatal se dará através do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). No final de 2010, um decreto do ex-presidente Lula concedeu isenção fiscal aos fabricantes de equipamentos utilizados na conexão.

O presidente do Centro de estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, defende a participação estatal, pois considera que as operadoras comerciais não têm condições de oferecer um serviço de qualidade.

“Elas não vão chegar em determinadas áreas do país, determinadas cidades e comunidades onde não tenha retorno financeiro. Então, se deixar na mão da iniciativa privada, vai continuar cara, lenta, irregular e nem vai chegar.”

Nos Estados Unidos, a internet já ultrapassou a mídia impressa e está alcançando a televisão como fonte primária de informação. Para Altamiro, essa tendência se espalhará pelo resto do mundo e terá grande influência na formação de opinião.

“A mídia brasileira só não via a ditadura da Tunísia porque é uma mídia colonizada, com base em informações dos estados Unidos, mas um dos fatores para derrubar essa ditadura foi o uso da internet. Por isso, está sendo chamada de ‘Revolução da Internet’, ‘Revolução do Twitter’, porque foi um fator de mobilização da sociedade.”

Em 2010, o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) divulgou uma pesquisa que apontava o serviço de internet disponível no Brasil como um dos mais lentos do mundo. A Coréia do Sul, por exemplo, oferece um serviço com velocidade até 93% maior. Em 20% dos municípios, a velocidade de conexão é inferior ao recomendado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).

Apple obriga jornais a cobrarem pela versão no Ipad

Do M&M online

Os principais jornais brasileiros disponíveis no tablet da Apple, o iPad, passarão a cobrar pelo conteúdo nos próximos meses. Desde o lançamento do tablet nos EUA, em abril do ano passado, até a chegada do dispositivo no Brasil, em dezembro, vários veículos criaram aplicativos para suas publicações no iPad, como O Estado de S. Paulo e O Globo.

Mas, a partir de abril, quando se completar um ano após o surgimento do iPad e a revolução criada no segmento de tablets, a Apple já anunciou que os jornais não mais poderão oferecer acesso gratuito de seus conteúdos por meio da App Store. No Brasil, estima-se que a base de iPads fique entre 50 mil e 100 mil aparelhos. Esses usuários, portanto, se quiserem, terão que pagar pelo conteúdo dos jornais. Três grandes veículos nacionais – Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e O Globo – deverão apresentar novas versões em breve para seus respectivos aplicativos no iPad e passarão a cobrar pelo acesso ao conteúdo.

Nos EUA, o futuro lançamento do The Daily, jornal que é um projeto conjunto de Rupert Murdoch, da News Corp., e de Steve Jobs, da Apple, deve chegar em breve ao mercado com uma novidade, a possibilidade de oferecer ao usuário diferentes planos de assinatura, como semanal, mensal e automático.

A imposição da Apple de limitar o acesso a conteúdos gratuitos de usuários, no entanto, pode causar consequências a longo prazo para a empresa. Há uma crescente adesão de desenvolvedores ao Android, sistema operacional que equipa tablets concorrentes do iPad e que pode, futuramente, frustrar os planos da Apple de tentar dominar todas as esferas de conteúdo do tablet. O Android pode ser a saída para jornais e revistas que queiram oferecer acesso gratuito, como é o caso do projeto dos jornalistas brasileiros Joaquim Castanheira e Leonardo Attuch, que preparam o lançamento do primeiro jornal gratuito para iPad.

Estimulo ao monopólio das Comunicações. Governo estuda concessão única

Do M&M Online

Diante da convergência de mídias, Ministério das Comunicações pode propor modelo que viabilize concessão para empresas em diferentes plataformas de comunicação

Por considerar que os avanços tecnológicos tornaram obsoletas as discussões sobre a propriedade cruzada, o governo brasileiro, por meio do Ministério das Comunicações, deve estudar um projeto de concessão única, que libere a atuação do mesmo grupo de comunicação em diferentes plataformas (como TV, jornais e sites).
A informação, publicada na edição desta quinta-feira, 27, do jornal O Estado de S.Paulo, sinaliza uma inversão de pensamento por parte do Ministério das Comunicações, que vinha estudando o veto da concessão da propriedade cruzada aos veículos de comunicação. Segundo o diário, a revisão da regra surgiu pela consideração de que as empresas de mídia, em sua maioria, já atuam em diferentes plataformas, fazendo um aproveitamento geral de conteúdo, de espaço físico e de aparato tecnológico.

Ainda segundo a reportagem do Estadão, a Anatel informou, por meio de seu conselheiro, João Resende, que considera inevitável a concessão única e que o prazo de sua implementação deve levar cerca de cinco anos. O porta voz da Anatel também disse que a mudança alteraria por completo a atuação da agência, que atualmente administra cada meio de comunicação isoladamente.

Outro projeto do Ministério das Comunicações é estender também para os portais e sites a regra que limita a 30% a participação de capital estrangeiro nos negócios. Essa determinação já é válida atualmente para as emissoras de TV, rádio e para as empresas de mídia impressa.

O novo projeto também deverá ter, gradativamente, regras que impeçam a concessão de rádio e televisão para parlamentares.

Procurada pela reportagem de M&M Online, a assessoria do Ministério das Comunicações declarou que ainda não tem um parecer concreto do ministro Paulo Bernardo acerca das declarações concedidas ao jornal O Estado de S.Paulo. A assessoria confirmou que as informações do jornal divergem das propostas anteriores do Ministério das Comunicações, que considerava o veto à concessão de propriedade cruzada aos veículos.

Minicom passa para Anatel fiscalização de outorgas e conteúdos de TVs

Por Samuel Possebon, do PAY-TV NEWS

O Ministério das Comunicações homologou o parecer jurídico que dará à Anatel o poder de fiscalizar diversos aspectos referentes às empresas de radiodifusão. A intenção do ministério, segundo o ministro Paulo Bernardo, é passar integralmente para a agência as atribuições legais que já cabem a ela em questões de fiscalização do espectro, inclusive no que diz respeito a aplicar sanções.
Nas questões de conteúdo, explicou o ministro, a Anatel terá, por delegação, o poder de fiscalizar, mas as punições serão aplicadas pelo Minicom. "Entendemos que isso reforça o entendimento da Justiça. Além disso, a Anatel tem mais técnicos e condições de conduzir esse trabalho", afirmou Paulo Bernardo, negando que a decisão enfraqueça o trabalho do Minicom. "Queremos ter o rigor que a lei exige e achamos que a Anatel tem mais condições de fazer isso. Havia um represamento de processos aqui no ministério", disse Bernardo.

Radiodifusores ouvidos por este noticiário mostram apreensão na medida, pois entendem que a Anatel muitas vezes não tem conhecimento e cuidado necessários ao setor de radiodifusão. Fontes ouvidas por este noticiário entendem também que essas atribuições cabem ao poder outorgante (no caso, o Minicom) e que o assunto já havia sido inclusive pacificado pela Anatel. Estes radiodifusores acreditam que o objetivo seja dar mais poder político à agência, que constantemente enfrenta a oposição dos grupos de rádio e TV em questões polêmicas, como a destinação de espectro e o mercado de TV a cabo.

Abertas inscrições para treinamento de jornalismo investigativo nos EUA para estrangeiros

Por Summer Harlow/AP, no blog Jornalismo nas Américas

O Centro New England para o Jornalismo Investigativo (NECIR, na sigla em inglês), da Universidade de Boston, está oferecendo dois programas de treinamento de duas semanas para jornalistas estrangeiros. Os participantes receberão um certificado.

A primeira das duas turmas, com no máximo seis jornalistas cada, se reunirá de 6 a 17 de junho, e a segunda, de 20 de junho a 1 de julho. O custo do programa é de U$ $2.675 por pessoa, incluindo taxas, acomodação e 14 refeições por semana - transporte à parte.

Os jornalistas receberão um treinamento aprofundado e prático e trabalharão com repórteres experientes do NECIR para produzir uma reportagem que poderá ser veiculada nos meios de comunicação para o qual trabalham. Os participantes também aprenderão técnicas de reportagem com auxílio do computador (RAC), entrevista, redação, edição e apuração de matérias para os mais variados meios. Mais informações sobre os instrutores você encontra aqui.

Os interessados devem ter alguma experiência em reportagem investigativa e enviar exemplos de seu trabalho, além de uma carta do editor, assegurando que o profissional será encorajado a fazer reportagens investigativas no futuro.

Para se inscrever, acesse este link. A carta de referência e o currículo devem ser enviados para Joe Bergantino, diretor do NECIR, pelo e-mail jbergant@bu.edu.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Censura: Cuba denuncia na Unesco cancelamento de conta de site de notícias no YouTube

Do Opera Mundi

Cuba denunciou nesta quarta-feira (26/01) aos Estados-membros da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) o cancelamento do canal do site Cubadebate no YouTube pelo Google. Havana também criticou o silêncio da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Em um simpósio internacional sobre liberdade de expressão realizado na sede da instituição das Nações Unidas, a embaixador da ilha caribenha na Unesco, Maria de los Angeles Florez, lamentou a falta de posicionamento do RSF. Ela disse que "não é segredo que a ONG é especializada em ataques contra os países do Sul, especialmente aqueles que têm tentado beneficiar seu povo, em desacordo com a atual ordem mundial e do oligopólio das transnacionais", disse, segundo a agência de notícias cubana Prensa Latina.

"Expressamos nossa preocupação com a censura feita pelo Google e o ataque à liberdade de expressão contra Cubadebate em um país bloqueado, onde o acesso à Internet chega via satélite e que não tem seus próprios servidores", afirmou.

Cancelamento

O canal do Cubadebate no YouTube, inaugurado em 2006, tinha mais de 400 vídeos e 1,6 milhão de acessos. De acordo com o site, foi entregue uma notificação do centro técnico do YouTube, controlado pelo Google, informando que a conta do site de Cuba seria fechada devido a uma queixa por violação de direitos autorais (copyright).

O suposto autor de um vídeo em que aparece o venezuelano Luis Posada Carriles, acusado de terrorismo por Cuba, avisou o YouTube que um trecho da produção havia sido usado pelo Cubadebate sem autorização e com isso, o Google decidiu cancelar a conta do site.

O Cubadebate se defendeu dizendo que o vídeo ao qual se referiu o YouTube foi editado de um material bem mais amplo que circulou na rede e tinha sido reproduzido em vários sites e demais veículos, sem autoria. Nenhum deles foi punido.

Jornal O Estado do Paraná deixa de circular em papel

Por Maira Magro, DO Blog JORNALISMO NAS AMERICAS

Depois do Jornal do Brasil, agora é a vez do jornal O Estado do Paraná, que circula há 59 anos em Curitiba, deixar de existir no formato papel para ser publicado somente online. A informação é da Folha de S. Paulo e do Meio & Mensagem. O grupo Paulo Pimentel, que edita a publicação, não informou a data da mudança.

Segundo o M&M, o Estado do Paraná tem tiragem diária de 20 mil exemplares durante a semana e 25 mil aos domingos. Isso significa uma perda de metade da tiragem nos últimos cinco anos, diz o Estadão.

A mudança segue o destino do carioca Jornal do Brasil, que abandonou a versão impressa em 31 de agosto de 2010.

Já o Tribuna do Paraná, do mesmo grupo Paulo Pimentel, continuará existindo em formato impresso, com tiragem diária de 30 mil exemplares, diz o Meio & Mensagem.

Redes sociais começam a minar uso do email

Do M&M Online

Considerado uma das maiores revoluções trazidas pela internet, o email vem sofrendo com a perda de interesse dos novos internautas. Um estudo realizado pela comScore nos Estados Unidos mostra que o número de usuários de sites que oferecem serviços de email, como o Gmail (Google) e Hotmail (Microsoft), vem caindo com o passar do tempo.

De acordo com o levantamento, no período de um ano, esses dois sites em especial perderam cerca de 6% de suas audiências, sendo que também houve uma redução de 10% no tempo gasto pelos internautas nesses endereços.

Enquanto isso, o número de acessos a caixas de mensagens através dos telefones celulares cresceu cerca de 36% o que, de acordo com a pesquisa, configuraria uma ameaça ao contínuo crescimento do webmail e confirmaria uma significativa e complexa mudança de hábitos de consumo digital.

"Hoje os internautas possuem inúmeras formas de se comunicar através da rede, sendo que podem fazê-lo por meio dos computadores, dos telefones celulares, das mensagens instantâneas ou das redes sociais. O declínio no uso do email é só uma prova dessa nova dinâmica, onde impera a comunicação sob demanda e atendida por diversas opções", coloca Mark Donovan, vice-presidente de mobile da comScore.

A pesquisa constatou ainda que, enquanto os usuários mais velhos se mantêm apegados à ferramenta, os adolescentes estão trocando o email pelas redes sociais. Os números mostram que, nesse caso, a queda no uso chega a 24% em doze meses. O declínio, segundo os entrevistados pela consultoria, deve-se principalmente ao sistema de troca de mensagens.

Atenção jornalistas, termina hoje, 27/1, prazo para inscrições no concurso da Petrobrás

Terminam nesta quinta-feira, dia 27 de janeiro, as as inscrições para o concurso público da Petrobras, que vai selecionar um jornalista. Graduados em Jornalismo podem concorrer à vaga de 'Profissional de Comunicação Social Júnior', com rendimento mínimo de R$ 5.770,31. O edital do concurso não especifica a cidade de lotação, e as provas ocorrem já em 27 de fevereiro. As inscrições podem ser feitas em www.cesgranrio.org.br.

Concurso da Sulgás encerra prazo na sexta-feira


A Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul lançou edital de concurso público para seleção de jornalista diplomado, com prazo de inscrições até o dia 28 de janeiro. O vencimento inicial é de R$ 3.405,98, com lotação em Porto Alegre e Região Metropolitana. O extrato do edital está publicado no site www.sulgas.rs.gov.br.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Crise: BBC de Londres corta serviços em Português e elimina várias transmissões

Do BBC World Service Press Office

A BBC de Londres divulgou hoje um pacote de medidas que reduz ou elimina uma série de serviços radiofônicos. Um deles é a produção de conteúdos em Português, voltada especialmente para os países lusófonos da África.

O pacotão destina-se a reduzir as despesas em 16%, media imposta pelo governo britânico, o que resultaria numa economia de 46 milhões de libras esterlinas por ano. Os serviços em cinco idiomas serão fechados, fim da transmissão radiofônica e conteúdos na internet em outras sete línguas e redução dos serviços em ondas curtas e médias.
Dos 2.400 trabalhadores da BBC, 480 deverão ser dispensados.
Veja abaixo em inglês, o teor da nota divulgada pela própria BBC.

BBC World Service cuts language services and radio broadcasts to meet tough Spending Review settlement

BBC World Service gave details of its response to a cut to its Grant-in-Aid funding from the UK's Foreign & Commonwealth Office today.

BBC World Service is to carry out a fundamental restructure in order to meet the 16 per cent savings target required by the Government's Spending Review of 20 October last year.

To ensure the 16 per cent target is achieved and other unavoidable cost increases are met BBC World Service is announcing cash savings of 20 per cent over the next three years. This amounts to an annual saving of £46m by April 2014, when Grant-in-Aid funding comes to an end as BBC World Service transfers to television licence fee funding, agreed as part of the domestic BBC's licence fee settlement announced on the same day.

In the first year, starting in April 2011, the international broadcaster will be making savings of £19m on this year's operating expenditure of £236.7m (2010/11).

The changes include:

  • five full language service closures;
  • the end of radio programmes in seven languages, focusing those services on online and new media content and distribution; and
  • a phased reduction from most short wave and medium wave distribution of remaining radio services.

BBC Global News Director Peter Horrocks said: "This is a painful day for BBC World Service and the 180 million people around the world who rely on the BBC's global news services every week. We are making cuts in services that we would rather not be making. But the scale of the cut in BBC World Service's Grant-in-Aid funding is such that we couldn't cope with this by efficiencies alone.

"What won't change is the BBC's aim to continue to be the world's best known and most trusted provider of high quality impartial and editorially independent international news. We will continue to bring the BBC's expertise, perspectives and content to the largest worldwide audience, which will reflect well on Britain and its people."

BBC World Service also plans spending reductions and efficiencies across the board, targeted in particular in support areas where there will be average cuts of 33 per cent.

BBC World Service also expects to generate additional savings from the new ways of working after the move to the BBC's London headquarters at Broadcasting House in 2012, and also by the transfer of BBC World Service to television licence fee funding in April 2014.

Under these proposals 480 posts are expected to close over the next year.

By the time the BBC World Service moves in to the licence fee in 2014/15 we anticipate the number of proposed closures to reach 650. Some of these closures may be offset by new posts being created during this period.

It is expected that audiences will fall by more than 30 million from the current weekly audience of 180 million as a result of the changes this year.

The changes have been approved by the BBC Trust, the BBC Executive and, in relation to closure of services, The Secretary of State for Foreign and Commonwealth Affairs, William Hague, as he is required to do under the terms of the BBC's agreement with the Foreign and Commonwealth Office.

The changes in detail are:

Full language service closures
There will be the complete closure of five language services – Albanian, Macedonian, Portuguese for Africa and Serbian languages; as well as the English for the Caribbean regional service.

End of radio programming
BBC World Service will cease all radio programming – focusing instead, as appropriate, on online, mobile and television content and distribution – in the following languages: Azeri, Mandarin Chinese (note that Cantonese radio programming continues), Russian (save for some programmes which will be distributed online only), Spanish for Cuba, Turkish, Vietnamese, and Ukrainian.

Reductions in short wave and medium wave radio distribution
There will be a phased reduction in medium wave and short wave throughout the period.

English language short wave and medium wave broadcasts to Russia and the Former Soviet Union are planned to end in March 2011. The 648 medium wave service covering Western Europe and south-east England will end in March 2011. Listeners in the UK can continue to listen on DAB, digital television and online. Those in Europe can continue to listen online or direct to home free-to-air satellite via Hotbird and UK Astra. By March 2014, short wave broadcasts of the English service could be reduced to two hours per day in Africa and Asia.

BBC World Service will cease all short wave distribution of its radio content in March 2011 in: Hindi, Indonesian, Kyrgyz, Nepali, Swahili and the Great Lakes service (for Rwanda and Burundi).

These radio services will continue to be available for audiences by other means of distribution such as FM radio (direct broadcasts and via partners); online; mobiles and other new media devices.

Short wave broadcasts in remaining languages other than English are expected to end by March 2014 with the exception of a small number of "lifeline" services such as Burmese and Somali.

English language programmes
There will be a new schedule for World Service English language programming – a focus on four daily news titles (BBC Newshour, BBC World Today, BBC World Briefing, and BBC World Have Your Say); and a new morning programme for Africa. There will be a new daily edition of From Our Own Correspondent; and an expansion of the interactive World Have Your Say programme.

There will be a reduction from seven to five daily pre-recorded "non-news" programmes on the English service. This includes the loss of one of the four weekly documentary strands. Some programmes will be shortened. Titles such as Politics UK, Europe Today, World Of Music, Something Understood, Letter From…, and Crossing Continents will all close. There will also be the loss of some correspondent posts.

Audience reduction
Audiences will fall by more than 30 million as a result of the changes announced on 26 January 2011. Investments in new services are planned in order to offset further net audience losses resulting from additional savings in the 2012-14 period.

Professional Services
There will be a substantial reduction in an already tight overhead budget. Teams in Finance, HR, Business Development, Strategy, Marketing and other administrative operations will face cuts averaging 33 per cent.

Job losses
Under these proposals 480 posts would be declared redundant; of these 26 posts are currently unfilled vacancies. BBC World Service is proposing to open 21 new posts. Therefore the net impact of these proposed changes could result in up to 433 posts being closed this financial year against a total staff number of 2400.

By the time the BBC World Service moves in to the licence fee in 2014/15 we anticipate the number of proposed closures to reach up to 650. Some of these closures may be offset by new posts being created during this period.

Notes to Editors

BBC World Service is currently an international multimedia broadcaster delivering 32 language and regional services, including: Albanian, Arabic, Azeri, Bengali, Burmese, Cantonese, English, English for Africa, English for the Caribbean, French for Africa, Hausa, Hindi, Indonesian, Kinyarwanda/Kirundi, Kyrgyz, Macedonian, Mandarin, Nepali, Pashto, Persian, Portuguese for Africa, Portuguese for Brazil, Russian, Serbian, Sinhala, Somali, Spanish for Latin America, Swahili, Tamil, Turkish, Ukrainian, Urdu, Uzbek, and Vietnamese.

It uses multiple platforms to reach its weekly audience of 180 million globally, including shortwave, AM, FM, digital satellite and cable channels. Its news sites, which received 7.5 million weekly visitors in November 2010, include audio and video content and offer opportunities to join the global debate. It has around 2,000 partner radio stations which take BBC content, and numerous partnerships supplying content to mobile phones and other wireless handheld devices. For more information, visit bbcworldservice.com. For a weekly alert about BBC World Service programmes, sign up for the BBC World Agenda e-guide at bbcworldservice.com/eguide.

BBC World Service is part of BBC Global News. BBC Global News brings together BBC World Service – funded by Grant-in-Aid by the UK Government; the commercially funded BBC World News television channel and the BBC's international facing online news services in English; BBC Monitoring – which is funded by stakeholders led by the Cabinet Office, and a range of public and private clients; and BBC World Service Trust – the BBC's international development charity which uses donor funding. No licence fee funds are currently used in any of these operations.


TV Paga: assinantes já são 9,76 milhões de domicílios, diz Anatel

Do Tela Viva news

Chegou perto, mas o setor de TV por assinatura não conseguiu fechar o ano de 2010 atendendo 10 milhões de domicílios. Segundo dados divulgados pela Anatel nesta quarta, 26, o Brasil encerrou o ano passado com 9.768.993 de domicílios com TV por assinatura, o que resultou um crescimento acumulado de 30,7% no ano. Considerando-se o número médio de pessoas por domicílio divulgado pelo IBGE (3,3 pessoas), os serviços de TV por assinatura alcançaram mais de 32,2 milhões de brasileiros. O levantamento mostra que o serviço de TV paga mais que dobrou sua penetração no país em um período de quatro anos. No final de 2006, aponta a agência reguladora, havia 4.538.125 domicílios assinantes. O crescimento acumulado em 2010, vale ressaltar, é significativamente maior que o apresentado nos últimos anos. O setor cresceu 9,7% em 2006, 16,7% em 2007, 18,18% em 2008, e 18,24% em 2009.

Apenas no mês de dezembro de 2010, foram conquistadas 237.936 novas assinaturas, o que representa uma evolução de 2,5% em relação à base de assinantes do mês de novembro.

A tecnologia de distribuição do serviço de TV por assinatura que mais conquistou mercado no ano passado foi o DTH. Não por acaso, é a tecnologia usada pela maioria das empresas entrantes no serviço, com destaque para a Embratel. Durante o ano, a distribuição de TV por assinatura por satélite evoluiu de um market share de 37,4%, em janeiro, para 45,8% no final de dezembro. Já a distribuição por cabo passou de um share de 57,9% em janeiro, para 51% no final do ano. O MMDS perdeu 1,5 ponto percentual no market share da TV por assinatura durante o ano, caindo de 4,7% em janeiro, para 3,2% em dezembro.

Crescimento regional

As regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram maior crescimento percentual durante o ano de 2010, tendo crescido 62,2% e 51,7%, respectivamente. As regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul cresceram 32,7%, 27,8% e 25,4%, respectivamente. Em crescimento absoluto, contudo, a região Sudeste é a que concentrou a maior parte dos novos assinantes de TV no país. O serviço conquistou 1.392.532 novos assinantes em 2010 nesta região, chegando a 6.394.944 de domicílios. O Sudeste concentra, portanto, 60,66% dos novos assinantes, enquanto as regiões Norte e Nordeste, onde foram conquistados 457.933 novos assinantes em 2010, têm 19,94% dos entrantes.

TV paga: OI e Portugal Telecom planejam entrar no mercado de TV por assinatura

Do Tela Viva News

O mercado de TV por assinatura será o mais relevante para a Oi nos próximos anos, disse Otávio Azevedo, presidente da AG Telecom, uma das companhias que controla a operadora. "Começamos com DTH, mas queremos usar a nossa rede de banda larga", afirmou. "É um mercado enorme, sem concorrência e que contém uma assimetria: temos a rede e não podemos oferecer", criticou, referindo-se às restrições legais. Para dar a partida no plano da Oi de expansão de sua oferta em TV paga, a companhia aguarda o que vier primeiro de duas possibilidades: a compra de novas licenças de TV a cabo ou a aprovação pelo Congresso do projeto de lei que permite às operadoras de telefonia a venda de serviços de TV por assinatura independentemente da tecnologia utilizada. A Portugal Telecom tem uma importante experiência de expansão da rede de fibras ópticas no acesso residencial em Portugal. A Oi já estuda esta experiência para ser uma alternativa para a entrada no mercado de TV paga também, segundo apurou este noticiário junto a fontes da empresa.

Jornais: Brasil de Fato, 8 anos de jornalismo popular

Por Michelle Amaral, do Jornal Brasil de Fato

No dia 25 de janeiro de 2003, o jornal Brasil de Fato era lançado. O auditório Araújo Viana, em Porto Alegre, estava lotado. Cerca de cinco mil pessoas de diversas nacionalidades saudaram o surgimento do semanal em meio à realização do 3º Fórum Social Mundial.

Nascido com a missão de produzir uma visão sobre a política, a economia e a sociedade a partir dos trabalhadores, o Brasil de Fato completa em 2011 o seu 8º aniversário. Este feito, na avaliação daqueles que o acompanham desde o lançamento, é uma vitória a ser comemorada.

Milton Viário, metalúrgico da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Rio Grande do Sul, que participou do lançamento, considera a longevidade do jornal um fato inédito. Para ele, o semanário é “uma experiência vitoriosa, por ser um jornal vinculado aos movimentos sociais, portanto, com recursos muito escassos, que conseguiu se manter por oito anos”.

A mesma opinião é compartilhada pelo jornalista Daniel Cassol, que fez uma tese de mestrado sobre o Brasil de Fato. Segundo ele, “muitas vezes por divisão da própria esquerda ou dificuldades financeiras, os jornais alternativos fecham”. “No caso do Brasil de Fato, é diferente por esse motivo, por durar bastante tempo. Imagino que seja um dos mais longevos do Brasil na imprensa alternativa”, afirma.

O jornal foi lançado com o apoio da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) e de movimentos como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Via Campesina, Consulta Popular, Pastorais Sociais e de outras entidades do movimento social internacional.

(Mais de 5 mil estiveram no ato de lançamento)

Papel

Dom Tomás Balduíno, bispo emérito de Goiás e conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), avalia que, atualmente, o Brasil de Fato é um dos mais importantes jornais da esquerda brasileira. De acordo com o bispo, “o jornal tem feito o esforço para o qual foi criado”, de ser um registro das lutas populares e aglutinar a sociedade, através de reflexões e críticas, em torno de uma linha de mudança.

“Um jornal necessário”, define Olívio Dutra, ex-ministro das Cidades, que participou do lançamento do jornal. Em sua avaliação, o semanário torna-se necessário à medida que faz “uma crítica pela esquerda das coisas que precisam ser enfrentadas pelos governos e movimentos sociais”.

Nesse sentido, Milton Viário aponta como positivo o fato de o Brasil de Fato, desde seu surgimento, ter conseguido manter uma linha política independente de governos. “O jornal conseguiu manter uma linha política que não foi de oposição ao governo nem de adesão, mas a partir da visão dos movimentos sociais”, resume.

Daniel Cassol explica que historicamente os jornais da esquerda acabaram sendo instrumentalizados pela opinião política de determinados partidos e isso acabou resultando na pouca qualidade dos veículos.

“Eu acho que o Brasil de Fato tenta superar isto, faz um jornalismo que é claramente vinculado às transformações da sociedade, se abre de uma forma honesta para os leitores e tenta com seu corpo jornalístico e com seus colaboradores fazer matérias de qualidade e relevância jornalísticas”, define o jornalista.

Cassol afirma que o semanário tem se colocado como uma experiência importante e avançada de jornalismo alternativo e que tem que ser potencializado. “O jornalismo por si só é uma forma de conhecimento, de revelação da realidade e precisa ser liberado, precisa receber autonomia”, defende.

O jornalista destaca o esforço do jornal em produzir reportagens sobre a realidade da população e, ao longo de sua história, manter correspondentes pelo Brasil e em países da América Latina.

Desafios

Dom Tomás conta que o jornal nasceu em um momento propício de avanço, quando se tinha o crescimento de diversas entidades e a esperança da construção de um projeto popular para o Brasil. No entanto, esse quadro foi pouco a pouco sendo arrefecido e a falta de um projeto mobilizador gerou consequências na cobertura do jornal. Segundo o bispo, o que temos é “uma esquerda que hoje em dia não tem a mesma coesão que tinha quando o jornal começou”.

Entretanto, na contramão dessa desmobilização, Dom Tomás salienta que o Brasil de Fato “se consolidou entre nós com uma perspectiva que mantém uma esperança que não está tudo perdido”. Para ele, um desafio que se coloca ao jornal é justamente vencer a desmobilização da sociedade atual, começando por chegar nas camadas mais populares.

Daniel Cassol, porém, ressalta que não é apenas necessário que o jornal amplie a sua abrangência no que diz respeito aos seus leitores, mas também nos assuntos que aborda. “O jornal poderia buscar ampliar o seu leque de informações para não ficar somente centrado na pauta imediata dos movimentos sociais, eu acho que isso contribui, inclusive, para o diálogo com camadas da população mais amplas”, afirma.

Cassol afirma que a internet se coloca como um novo caminho para se fazer o jornalismo. Para ele, o Brasil de Fato “precisa entrar nesse mundo de uma forma autônoma, sem perder de vista o que é um jornal popular, que precisar ser mais lido e mais conhecido pelos setores mais amplos da população”. Nesse aspecto, o jornal tem concentrado esforços para produzir notícias diárias através de seu site na internet. A Agência Brasil de Fato faz a cobertura jornalística utilizando ferramentas online e amplia sua atuação por meio das redes sociais.

TV Digital: Angola deve adotar o ISDB-T

Com base no texto de Mariana Mazza, do Tela Viva news


Ao contrário de Moçambique e de outros papíses do Sul-africano, que optaram pelo modelo europeu de TV digital, Angola deve fazer a opção pelo sistema nipo-brasileiro. A informação é do vice-ministro para telecomunicações de Angola, Aristides Safeca, que esteve na terça, 25, reunido com o ministro das Comunicações brasileiro, Paulo Bernardo, e reafirmou a disposição do país africano de adotar o Sistema Brasileiro de TV Digital.
“Angola estuda e tem a pretensão de adotar a norma usada no Brasil”, explicou.
Para ele, a decisão do conselho de ministros africanos que apontou preferência pelo DVB-T não deve ser tomada como uma decisão de todos. Safeca explica que o conselho só deu uma diretriz, mas não é uma decisão mandatória.
Segundo ele, “decisões dessa natureza não são apenas técnicas, por isso entendemos que a norma brasileira pode ser mais vantajosa para o povo de Angola”. Recentemente, o Brasil sofreu um revés em sua política de levar o ISDB-T ao continente africano com a decisão da África do Sul pelo DVB, o que fez com que Moçambique, que estava inclinada ao padrão nipo-brasileiro, aderisse formalmente ao sistema europeu.

Cabos Submarinos


No encontro foi tratado também o projeto de implantar um cabo submarino ligando o Brasil à África. O projeto está em fase de estudos disse Safeca, e deve custar entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões.

“Este encontro visa aproximar as empresas do Brasil e de Angola no sentido de viabilizar um projeto de fibra óptica que possa beneficiar os dois países”, disse o ministro angolano ao deixar a audiência com Paulo Bernardo.

Ele explicou que o projeto está sendo desenvolvido com a Oi e em princípio não envolve dinheiro de nenhum dos dois países, ainda que a Angola Cable, subsidiária da Angola Telecom responsável pelo projeto, seja uma empresa com participação estatal.
“Projetos dessa natureza devem ser, em primeira instância, empresarial e economicamente viáveis”, disse, “mas tem que haver vontade política”.
Para Aristides Safeca, “se o estudo mostrar que o projeto é sustentável, não é preciso ter dinheiro público”. Segundo o vice-ministro angolano, a necessidade de uma infraestrutura como essa se justifica pelo crescente tráfego de pessoas e informações entre Brasil e África.

Além do cabo conectando o Brasil a Angola, aquele país deverá se beneficiar de outro cabo, interligando Inglaterra e África do Sul. Na sexta-feira (21), o ministro angolano das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, disse, em Luanda, que a instalação do novo cabo submarino, que ligará a África do Sul a Inglaterra, tendo como ponto de amarração Angola, poderá resolver os problemas das comunicações do país, principalmente as internacionais, quer de dados, de voz e outros.

O cabo será estendido a Angola no próximo mês de fevereiro, mas apenas no primeiro trimestre de 2012 estarão disponíveis os serviços a serem prestados a partir da Estação Terminal pela Angola Cable, gestora do projeto. O projeto do cabo submarino é uma parceria pública privada, entre o Estado angolano, representado pela Angola Telecom, e os operadores Movicel, Unitel, Mundo Sartel e Mstelcom. Angola já tem um cabo submarino de comunicações, o Sat3.

Internet: 2/3 da população mundial não têm acesso a web, diz ONU

Da France Press

O número de usuários de internet no mundo atingiu a marca de 2 bilhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (26) pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), órgão ligado à ONU (Organização das Nações Unidas). Em 2000, eram apenas 250 milhões e em 2009, 1,86 bilhões. Apesar do avanço, esse número representa apenas 30% da população mundial, que é estimada em 6,8 bilhões de pessoas.

No Brasil, há cerca de 41 milhões de usuários ativos de internet, levando em conta as pessoas que usaram a rede ao menos uma vez no mês de casa ou do trabalho. Os dados são do Ibope Nielsen Online.

O mercado de telefonia celular também atingiu a marca de 5,28 bilhões de usuários. De acordo com Hamadoun Toure, presidente da UIT, em 2000 havia apenas 500 milhões de pessoas com celular. No fim de 2009, 4,66 bilhões de pessoas tinham acesso a essa tecnologia.

Dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) indicam que o Brasil encerrou 2010 com 202,94 milhões de linhas de celular. Isso significa que há mais celulares do que habitantes no Brasil. Isso porque o último censo populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2010, apontou que o país tem 190,7 milhões de habitantes.

Do total de celulares em operação no país, pouco mais de 167 milhões são pré-pagos (82,34%) e 35,8 milhões pós-pagos (17,66%).

Escola Livre de Jornalismo inicia curso dia 12/2

Começam, no próximo dia 12 de fevereiro, as aulas da Escola Livre de Jornalismo. O projeto “Jornalismo para quem precisa”, idealizado pelos jornalistas Leandro Fortes e Olímpio Cruz Neto, coordenadores da Escola Livre de Jornalismo, contará com 19 aulas. Cada aula será tocada por um jornalista profissional.

Todos são repórteres experientes com passagens por inúmeros jornais brasileiros. A idéia é oferecer a preços acessíveis uma oportunidade de reciclagem a estudantes de jornalismo e profissionais da imprensa. A primeira aula será em 12 de fevereiro.

O curso se estenderá até 16 de julho. As aulas serão sempre ministradas aos sábados, a partir das 9h30, no Rayuela Restaurante Cultural, localizado na 412 Sul, Blocos A e B, Lojas 3 e 37, em Brasília (DF). Abaixo, a grade do curso.

O Curso

12/02 – Pauta jornalística – modo de fazer. Leandro Fortes
19/02 – Caminhos da entrevista jornalística. Leandro Fortes
26/02 – A narrativa e a reportagem. Olímpio Cruz Neto
12/03 – O olhar do repórter. José Rezende Jr.
19/03 – Jornalismo econômico – O Foco no cidadão. José Ramos Filho
26/03 – Opinião e Jornalismo – técnica e prática. Sergio Leo
02/04 – Reportagem multimídia. Severino Motta
09/04 – Reportagem de blog. Erich Decat
30/04 – Radiojornalismo. Kátia Sartorio
07/05 – Telejornalismo. Luciane Bacellar
14/05 – Pesquisa no Google para jornalistas. Cynthia Garda
21/05 – Jornalismo social. Erika Klingl
28/05 – Obituário – Como escrever sobre a morte. Olímpio Cruz Neto
04/06 – Jornalismo nas redes sociais. Cynthia Garda
11/06 – Cobertura militar – Muito além da caserna. José Ramos Filho
18/06 – Jornalismo literário. José Rezende Jr.
02/07 – Jornalismo internacional – refúgio e asilo. Luiz Fernando Godinho
09/07 – Jornalismo cultural. Olímpio Cruz Neto
16/07 – Vida de repórter – glórias e pequenas desgraças. Leandro Fortes


Formato do curso

Período: Aos sábados, de 12 de fevereiro a 16 de julho (19 aulas)
Horário: 9h30 às 11h30
Local: Rayuela Restaurante Cultural (412 Sul – Blocos A e B – Lojas 3 e 37 – Brasília-DF)
Preço por aula (duas horas de duração): R$ 30,00
Pré-inscrição e informações
Falar com Bela Boavista
Telefones: 9678-7005 ou 3222-0702
E-mail: fmbbela@yahoo.com.br

Folha perde leitores e já não é o jornal mais lido do país

Do M&M Online

Ainda faltam alguns poucos dados relativos a dezembro para que o Instituto Verificador de Circulação (IVC) feche o seu balanço com o desempenho dos jornais brasileiros em 2010. Apesar disso, o resultado final deve ficar próximo de uma leve alta de 1,5% na circulação total, considerando os títulos auditados em 2010 e na maior parte de 2009.

Nos números já finalizados, a principal novidade é a perda de liderança da Folha de S. Paulo, que era o jornal de maior circulação no país desde 1986. Embora já tivesse perdido a liderança em alguns meses, em 2010 isto ocorreu pela primeira vez no consolidado de um ano. O topo do ranking do ano passado foi do Super Notícia, título popular de Belo Horizonte. Enquanto a Folha manteve estabilidade, na casa dos 294 mil exemplares por edição, o Super Notícia cresceu 2%, atingindo média de 295 mil.

Entre os dez títulos líderes, a maior alta foi de O Estado de S. Paulo, que avançou 11%, chegando a 236 mil exemplares por edição. As maiores quedas foram do Lance, que encolheu 24%, ficando próximo de 95 mil, e do carioca Meia Hora, que viu sua circulação diminuir 15%, atingindo 158 mil exemplares por edição.

Os 10 jornais de maior circulação no Brasil em 2010 e suas respectivas médias por edição foram:
1º Super Notícia: 295.701
2º Folha de S. Paulo: 294.498
3º O Globo: 262.435
4º Extra: 238.236
5º O Estado de S. Paulo: 236.369
6º Zero Hora: 184.663
7º Meia Hora: 157.654
8º Correio do Povo: 157.409
9º Diário Gaúcho: 150.744
10º Lance: 94.683

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lisboa: chamada de artigos sobre História da Mídia

Está aberta a chamada de trabalhos ("call for papers") para o Congresso Internacional sobre História dos Media e do Jornalismo que o Centro de Investigação Media e Jornalismo vai realizar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, nos próximos dias 6 e 7 de Outubro.
Do Brasil, participarão, como oradores convidados, os nossos estimados colegas Antonio Hohlfeldt e Marialva Barbosa.



Mais informações, clique aqui.

V Congresso Abrapcorp 2011 recebe inscrições até 29 de abril

Estão abertas até o dia 29 de abril as inscrições para o V Congresso
Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e Relações
Públicas, o V Congresso Abrapcorp 2011. O tema desta edição, que
acontecerá em São Paulo de 5 a 7 de maio de 2011 na Universidade de
São Paulo (USP), é Redes Sociais, Comunicação, Organizações.

A programação do evento conta com convidados internacionais, como o
professor João Pissarra Esteves da Universidade Nova de Lisboa, com o
tema opinião pública, comunicação; o professor Peter Monge da Southern
University of California, que discorrerá sobre redes, mídias sociais e
seus desafios para as organizações; e a professora Janet Fulk das
Escolas de Comunicação e Administração da Southern University of
California, que falará sobre o conhecimento organizacional através das
redes sociais.

A submissão de trabalhos de pesquisadores de diferentes campos de
conhecimento no Congresso traz abertura de um espaço para a discussão
multidisciplinar. Nas Mesas Temáticas, os participantes terão a
oportunidade de conhecer e debater sobre as interferências políticas,
sociais e econômicas, que as redes e mídias sociais provocam nos
ambientes organizacionais.

Ainda completam a programação cursos, painéis e espaço para
apresentação de trabalhos de Iniciação Científica.

Confira a programação completa, valores de inscrições e outras
informações no site da Abrapcorp (www.abrapcorp.org.br). Para fazer a
sua inscrição, acesse o site:
http://abrapcorp.gestaodecursoeevento.com.br/CAE/DetalharCae.aspx?CAE=4673

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail
congresso@abrapcorp.org.br ou pelo telefone (11) 3091-2949.

Livro analisa sistemas públicos de comunicação no mundo

Em Sistemas públicos de comunicação no mundo: Experiências de doze países e o caso brasileiro, os pesquisadores Diogo Moyses, Flávia Azevedo, Jonas Valente e Sivaldo Pereira, do Intervozes-Coletivo Brasil de Comunicação Social, trazem como estão formados doze sistemas públicos de comunicação no mundo e comparam-nos com o caso brasileiro.

Na Europa e na América Latina foi o sistema de difusão pública o que estreara a radiodifusão, garantindo assim, em sua maior parte, a legitimidade a partir da condição de monopólio do setor. No caso brasileiro, segundo o livro, o que temos é a preponderância do sistema comercial e a mídia não-comercial, inclusive, não tem a possibilidade de propagação de uma mesma emissora estatal ou pública por todo o país, processo que só começa a ser alterado a partir da criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em 2007. Mesmo nos Estados Unidos, cuja comunicação comercial é mais destacada e com dimensões maiores que o nosso país, há órgãos de regulamentação da comunicação pública e comunitária.

Daí a importância de tal análise para o aprofundamento das discussões relativas à formatação de um complexo de comunicação realmente público por aqui, a partir da análise de outros modelos de difusão neste sistema. Inclusive, o livro cobre uma lacuna importante sobre o assunto, já que análises sobre o desenvolvimento da mídia pública de outros países praticamente não é retratada por autores brasileiros - com exceção de A melhor TV do mundo: O modelo britânico de televisão, onde Laurindo Leal Filho faz uma análise sobre a BBC, caso “clássico”
de modelo público de radiodifusão com qualidade no mundo mesmo após a quebra do monopólio e a aplicação do modelo capitalista neoliberal consolidado na década de 1980.

O livro aborda inicialmente as “Concepções e abordagens conceituais sobre sistema público de comunicação”, apresentando as concepções adotadas nesta obra a partir das perspectivas de como podem ser utilizadas as mídias não comerciais e de acordo com o que pensam e praticam determinados setores comunicacionais, sejam pesquisadores ou dirigentes de meios públicos.

Do segundo ao décimo-quarto capítulos, os autores se revezam na tarefa de estabelecer um raio-x dos sistemas públicos de comunicação de doze países do mundo, através de cinco pontos de análise: I. Histórico do sistema público: fundação, desenvolvimento e consolidação; II.
Estrutura do sistema; III. Modelo de gestão e formas de participação; IV. Modelo de financiamento; V. Programação; e, por fim, VI. Questões atuais em debate no país.

É através das análises sobre os sistemas de Alemanha, Austrália, Canadá, Colômbia, Espanha, Estados Unidos França, Itália, Japão, Portugal, Reino Unido, Venezuela e Brasil, perfazendo quatro continentes, que podemos verificar certas curiosidades nas diferenças entre os modelos. Um dos pontos em comum quanto ao debate consiste nos modelo de financiamento dos sistemas públicos de comunicação, onde se destaca as fontes de financiamento público, a captação externa (patrocínio, apoios culturais, publicidade,...) e a parte da receita oriunda diretamente dos governos. Inclusive, o livro mostra a preocupação na Europa, a partir do caso francês, em proibir a publicidade nas emissoras públicas devido a pressões do mercado comercial, sedento pelos recursos destinados às emissoras públicas.

Outro ponto que apresenta diferenças consiste no sistema de gestão de cada complexo e como se dá a influência dos poderes constituídos e, principalmente, da população nas emissoras. O caso da NHK, do Japão, é interesse para se observar, já que uma das condições para a entrada em seu conselho consultivo é de não participar e não ter nenhuma ligação com qualquer empreendimento comercial de radiodifusão.

Dois sistemas podem atrair o leitor devido a históricos opostos. O sistema do Reino Unido, encabeçado pelos canais da BBC, desde a década de 1930 gerido pelo Estado, com transmissões especiais para cada região que forma o reinado e com reconhecida qualidade dos programas.
Enquanto isso, na Venezuela, após a não renovação da concessão da RCTV em 2006, a constituição da Televisora Venezolana Social (TVes), que apesar de ser gerida com recursos oriundos totalmente do Poder Executivo, tenta aplicar características públicas ao sistema – além dele há a TV Unisur, que é uma tentativa a partir do governo venezuelano de estabelecer uma TV dos e para os países sulamericanos.

No capítulo final, os autores analisam o panorama dos sistemas públicos de comunicação no mundo e traçam os desafios ao caso brasileiro, que apresenta uma situação diferenciada a partir da criação da EBC e, com isso, a possibilidade de uma Rede Pública de Televisão, que deve se tornar importante para que outras emissoras públicas (estaduais e municipais) possam se integrar ao processo de digitalização do meio.

A descrição dos sistemas públicos de comunicação neste livro mostra que apesar das dificuldades vivenciadas por tais modelos por todo o mundo, especialmente quando a estrutura comercial pressiona, eles continuam como elementos importantes para a discussão pública dos temas tratados no cotidiano social, tendo, principalmente, a legitimidade da população para isso.

O Brasil ainda tem um longo caminho a desenvolver, especialmente no que consta à conquista desta credibilidade perante um público que tende a ligar TV não comercial à “TV do gestor” e, principalmente, estar acostumada à forma e ao conteúdo gerado por apenas uma emissora de televisão.

Sistemas públicos de comunicação do mundo: Experiências de doze países e o caso brasileiro é uma excelente contribuição para que possamos entender as possibilidades reais deste tipo de emissão midiática e o quanto ainda temos que caminhar em direção a um modelo bem menos selvagem e, consequentemente, mais democrático que o que possuímos.

Grupo dono do El Pais anuncia 2.500 demissões

O grupo Prisa, maior conglomerado de imprensa espanhol com braços em outros países - e que edita, entre outros títulos, o jornal El País -, anunciou na terça-feira, 25, que vai reduzir seu quadro de funcionários em 2.500 trabalhadores em todo o mundo – ou 18% de sua equipe global.
O grupo informou que “vai realizar um plano de reestruturação que suporá a redução 18% de seu plantel em nível global”. O plano, que já foi anunciado aos representantes dos trabalhadores e sindicatos, afetará 2.000 pessoas na Espanha e outras 500 em Portugal e na América. O grupo não descarta uma segunda fase de demissões, o que afetaria seus funcionários fora da Espanha. Além do El País, o grupo Prisa possui cadeias de televisão, como a plataforma Digital+, e participação de 15% do jornal francês Le Monde.

Ufop seleciona dois professores de Jornalismo

O curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto está com concurso aberto para duas vagas - professor Adjunto (doutor), 40h, Dedicação Exclusiva, com a seguinte especificação:

Ao candidato que tiver Título de Graduação em Comunicação Social – Jornalismo, o Título de Doutor ou Livre-Docente poderá ser em Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes.

Ao candidato que não tiver Título de Graduação em Comunicação Social – Jornalismo, o Título de Doutor deverá ser em Comunicação.


Os candidatos vão lecionar nas seguintes áreas:

Jornalismo Especilizado(Comunitário, Rural, Empresarial e Científico)

PROGRAMA

1. As estruturas de comunicação nos movimentos rurais;

2. As estruturas de comunicação em entidades, ONGs e minorias;

3. Narrativas solidárias e a construção social da realidade;

4. Jornalismo comunitário: diferentes concepções;

5. Jornalismo alternativo e mídias radicais: possibilidades e limites;

6. Mundialização cultural, mídia e poder;

7. Jornalismo e estigmatização;

8. Alternativas de democracia participativa numa sociedade midiática;

9. A democratização da comunicação no Brasil;

10. Comunicação hegemônica e contra-hegemônica na América Latina hoje.



Jornalismo e Editoração

PROGRAMA

1. Jornalismo de revista: segmentação e especialização;

2. História do jornalismo de revista no Brasil e no mundo;

3. Edição e design em revista;

4. Fotografia e infografia em revista;

5. Os textos jornalísticos em revista;

6. O jornalismo de revista e a cultura da convergência: sociedade, mídias, redes;

7. Revista como produto editorial: concepção, planejamento e projeto;

8. Jornalismo de revista e construção social da realidade;

9. A revista laboratório: conceitos e técnicas; a pauta, a apuração, a narrativa (texto, imagem e layout);

10. A revista no contexto contemporâneo das mídias.

Mais informações, clique aqui.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Anatel que impor regras a canais comunitários no cabo

Do Teletime News

O Conselho Diretor da Anatel deverá votar nesta semana a criação de uma norma para orientar a veiculação de canais básicos de utilização gratuita por operadoras de TV a cabo. O tema está na pauta da próxima quinta-feira, 27, e vem sendo discutido desde 2007. Em abril de 2010 a Anatel analisou pela primeira vez uma porposta de Norma dos Canais Básicos de Utilização Gratuita. Na ocasião, dúvidas sobre eventuais conflitos de competência entre Ancine e Anatel sucitaram posições divergentes dentro do conselho. A conselheira Emília Ribeiro pediu para que o assunto fosse analisado por um grupo de trabalho conjunto entre as duas agências, mas o conselho, por maioria, recomendou que a matéria fosse reanalizada pela área técnica, que devolveu o processo no segundo semestre do ano passado com a mesma posição. Ou seja, para as áreas técnicas da Anatel, cabe à agêcia de telecomunicações regular questões de conteúdos referentes a estes canais.

Os canais básicos de utilização gratúita são os canais previstos na Lei do Cabo e que incluem os sinais de TV aberta (retransmitidos das geradoras), os canais do Legislativo, Executivo e Judiciário, canais universitários, canais comunitários e canais de caráter educativo e cultural. A proposta da agência inclui novidades importantes, como regular a questão da publicidade nesses canais de acesso público, a limitação de programação estrangeira nesses canais até o percentual de 20%, a proibição de arrendamento do horário de programação e o estabelecimento sobre as condições para que entidades educativas e comunitárias possam ter acesso a esses canais.

Cias telefônicas poderão transmitir Brasileirão

Do Telaviva news

Nas próximas semanas, o Clube dos 13 deve apresentar ao mercado como será a forma de comercialização dos direitos esportivos do Campeonato Brasileiro a partir de 2012 e abrir o leilão para novas propostas. Com o fim da cláusula de preferência que o grupo Globo (atual detentor dos direitos) tinha nas negociações, outros compradores podem aparecer. A Record é colocada em todas as bolsas de aposta como forte candidata a fazer uma oferta bastante agressiva pelos direitos de TV aberta. Mas a disputa mais interessante deve se dar nas outras plataformas: TV por assinatura, pay-per-view, Internet/celular. Esse noticiário apurou que a Oi tem interesse em ajudar na viabilização de uma proposta para TV paga, especificamente para pay-per-view. Hoje, a operadora de telecomunicações não tem oferta dos jogos do Brasileirão, e esse conteúdo poderia ser um diferencial para que a empresa voltasse a crescer (atualmente a Oi tem cerca de 300 mil assinantes de DTH e cabo).

A Telefônica não deve fazer nenhum movimento em relação à TV paga, mas há quem aposte fortemente no interesse (milionário) do Portal Terra pela compra de um direito para Internet, em uma janela de jogo de ao vivo, e eventualmente para celular. Entre os operadores de TV a cabo independentes, que também não distribuem o pay-per-view do grupo Globo, o interesse também é grande. O problema é que esses operadores, somados à Oi, representam cerca de 10% do mercado (1 milhão de assinantes), o que é pouco. Operadoras como a GVT, que pretendem entrar no mercado em 2011, podem também ajudar a intensificar a disputa. Hoje a GVT ainda não tem contratos de programação e o grupo Vivendi está disposto a investir para crescer em TV paga. Esportes é, tradicionalmente, um alavancador de vendas para o serviço.

Uma das dificuldades apontadas por especialistas em direitos esportivos para que efetivamente surja uma novidade no cenário da oferta de um modelo de pay-per-view alternativo para a TV paga é que esse é um mercado que envolve um caro e complexo processo de produção e distribuição dos jogos, know-how que a Globosat vem desenvolvendo há vários anos com odetentora dos direitos para essa plataforma. O modelo de negócios para os operadores, se não é dos mais lucrativos, também está consolidado, com um revenue share de quase sempre 20/80, ou seja, 20% para o operador e 80% para a programadora e para os clubes, e é fator de forte fidelização dos assinantes. Também é um modelo que interessa aos clubes, já que a base de assinantes de pay-per-view cresce a cada ano e cresceu muito em 2010. Qualquer mudança teria que ser cuidadosamente analisada pelas operadoras, sem garantia de sucesso para os clubes.

Universidade de Laval - Quebec seleciona dois professores de Comunicação Pública

A Universidade de Laval, na provincia canadense de Quebec, está selecionando dois professores de Comunicação Pública. Os selecionados vão atuar no ensino e pesquisa de graduação e pós. Deverão lecionar nas áreas de Jornalismo, Relações Pública, Publicidade.

Como o candidato devrá falar francês, reproduzo abaixo, em francês, as informações das vagas.


Deux postes de professeur(e)s en communication publique

Description des postes :

Enseignement, encadrement aux trois cycles et recherche en communication publique.
Parmi les champs ciblés : le journalisme, la publicité sociale et les relations publiques.

Participation aux instances pédagogiques et administratives du Département d’information et de communication.

Outre la formation professionnelle et fondamentale en communication publique, les activités de recherche du Département d’information et de communication s’articulent autour de trois axes distincts : les pratiques professionnelles, l’intervention sociale, les représentations et discours publics.

Critères de sélection :

Les candidats devront détenir un doctorat ou être en voie de l’obtenir dans le domaine de la communication publique ou dans une autre discipline pertinente.

Outre une capacité à développer des projets de recherche de grande qualité en communication publique et à encadrer des étudiants au 2e et 3e cycle, les candidats devront justifier d’un excellent potentiel sur le plan pédagogique.

Entrée en fonction :

1er juillet 2011

Date de réception des candidatures :

1er mars 2011

L’Université Laval est une université francophone où l’enseignement se donne en français. L’Université Laval applique un programme d’accès à l’égalité en emploi pour les femmes. Conformément aux exigences prescrites en matière d’immigration au Canada, la priorité sera accordée aux citoyens canadiens ou aux résidents permanentes du Canada.

Toute personne intéressée doit faire parvenir pour le 1er mars 2011 :


  • un curriculum vitæ
  • une lettre de présentation présentant les grandes lignes de ses recherches récentes ou en cours, son expérience professionnelle et pédagogique ainsi que ses capacités d’intégration à un département universitaire
  • deux articles scientifiques ou autres textes pertinents publiés récemment (livres, rapports, etc)
  • deux lettres de référence
Ces pièces doivent être envoyées à :

Thierry Watine
Directeur
Département d’Information et de communication
Pavillon L.-J. Casault
Université Laval
Québec (Québec) G1V 0A6

sábado, 22 de janeiro de 2011

Aberta as inscrições para o curso em Brasília da Escola Livre de Jornalismo

Jornalismo para quem precisa

Reproduzo artigo de Olimpio Cruz Neto, publicado no sítio da Escola Livre de Jornalismo:

A Escola Livre de Jornalismo inicia, em fevereiro, um curso livre de jornalismo solidário com aulas ministradas, voluntariamente, por jornalistas com vivência de redação e experiência de reportagem, voltado prioritariamente para estudantes de jornalismo e profissionais da área.

A idéia é aproximar bons jornalistas de estudantes de maneira a criar uma rede interativa capaz de ajudar na formação de futuros repórteres. As aulas buscam, além de melhorar a formação, estimular os alunos a entender e gostar de jornalismo por meio do aprendizado, do debate em sala de aula e da convivência com profissionais mais experientes.

O curso não obedecerá a nenhuma doutrina específica, nem adotará nenhum manual, mas pretende ser um contraponto aos cursinhos corporativos de treinee das grandes empresas de mídia, estes focados na cultura da competitividade e do alinhamento automático a interesses específicos de empresas de comunicação – e, ainda assim, privilégio de pouquíssimos no país.

A Escola Livre vai oferecer aulas avulsas, a baixo custo, para os alunos, de forma descontinuada. Cada aluno pagará apenas pela aula que quiser assistir, no dia que melhor lhe convier. É uma maneira de viabilizar, de forma democrática e desburocratizada, a atualização e o aprimoramento do conhecimento jornalístico para estudantes que não podem frequentar cursos tradicionais de especialização.

Cada professor terá total autonomia dentro da sala de aula, desde que esteja comprometido em fazer desse projeto um espaço de alegria, satisfação e felicidade para si e para os alunos.

O projeto foi pensado de modo a garantir aulas para os alunos. Em princípio, não haverá palestras nem debates.

A Escola Livre de Jornalismo irá entrar em contato com as coordenações das faculdades de Jornalismo do Distrito Federal para garantir que as aulas presenciadas por estudantes no curso possam ser aproveitadas como horas complementares, expediente exigido na grade curricular dos cursos de Comunicação Social.

Formato do curso

Período: Aos sábados, de 12 de fevereiro a 16 de julho (19 aulas)
Horário: 9h30 às 11h30;

Local: Rayuela Restaurante Cultural (412 Sul – Blocos A e B – Lojas 3 e 37 – Brasília-DF)

Preço por aula (duas horas de duração): R$ 30,00

Pré-inscrição e informações
Falar com Bela Boavista
Telefones: 9678-7005 ou 3222-0702
E-mail: fmbbela@yahoo.com.br

Mídia das Fontes: Camargo Corrêa lança rádio web

Do M&M Online

O grupo Camargo Corrêa lança, no sábado 22, uma rádio web com programação voltada para a difusão de temas e conhecimento relacionados à sustentabilidade. A estreia da rádio Planeta Sustentável acontece durante o evento Planeta no Parque, realizado em parceria com a Editora Abril, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

"Sustentabilidade tem a ver com formação de consciência e a rádio é um instrumento adequado e agradável para isso", diz a diretora de sustentabilidade da Camargo Corrêa, Carla Duprat.

Um estúdio será montado no local do evento, que termina na terça-feira 25. Os participantes poderão acompanhar a produção da programação, que ficará a cargo de uma equipe da Alpha FM e poderá ser acompanhada no local do evento, pelo site da Camargo Corrêa e, entre as 10hs e 12hs, pela Rádio Alpha Fm (101,7 Mhz).

Demissões em massa de comunicadores no Chile

As demissões de trabalhadores do campo da comunicação andam em pleno vapor no Chile, desde que terminou o governo de Michele Bachelet. A administração de Sebastián Piñera Echenique, um ex-empresário midiático, vem,segundo a Federação Latino-americana de trabalhadores em Comunicação Social provocando uma onda de demissões, jamais vista.

Confira abaixo o informe, em espanhol, enviado por Roberto Mejía Alarcón, presidente FELATRACS


GOBIERNO CHILENO APLICA ECONOMÍA SALVAJE EN PERJUICIO DE COMUNICADORES SOCIALES


Una brutal arremetida contra el derecho al trabajo se viene desarrollando en Chile, país austral de América del sur, en estricto cumplimiento de las políticas de Estado del régimen que preside el multimillonario Sebastián Piñera Echenique, en perjuicio de trabajadores periodistas, producción gráfica y administración. A la fecha y desde inicios del mes de enero del año en curso han sido despedidos cerca de 500 profesionales, técnicos y auxiliares de la prensa escrita y televisión.

Las más recientes informaciones logradas por la Federación de Trabajadores de la Comunicación Social- FELATRACS- indican que 101 trabajadores de Canal 13 de Televisión han sido cancelados y se teme que sigan el mismo destino otros 199. Entre los afectados están los conocidos periodistas Pablo Honorato y el ex consejero regional del Colegio de Periodistas de Chile, Alipio Vera, al igual que periodistas de Canal 13 on line y un camarógrafo del departamento de prensa.

La situación es, igualmente, muy dramática en el diario estatal "La Nación" en donde la notificación de despido afecta a la actualidad a 193 trabajadores, entre periodistas, diagramadores, fotógrafos y administrativos, bajo el pretexto de que se ha puesto en marcha un proceso de "modernización", transfiriendo el servicio periodístico impreso del antiguo cotidiano al sistema informático online.

Marcelo Castillo, presidente del Colegio de Periodistas de Chile ha expresado que hay un panorama desalentador para los periodistas en particular y para los trabajadores de la comunicación, en general, haciendo referencia que, además, de Canal 13, ahora de propiedad del grupo empresarial Luksic, y del diario "La Nación", de propiedad mayoritaria del Estado chileno, lo mismo ocurre en otros medios como el "Diario Uno", lo que totaliza cerca de 500 casos de trabajadores que han sido despojados de su derecho al trabajo.

Víctor Pérez , dirigente de la Federación Nacional de Trabajadores de los Medios de Comunicación Social de Chile- Fenatramco- y Nancy Arancibia, ambos dirigentes sindicales en el diario "La Nación", criticaron la manera poca limpia como la empresa está llevando el proceso de transformación y la poca valoración a los trabajadores, a quienes se les informó de sus despidos a último momento.

Mientras por un lado los trabajadores de "La Nación" han recurrido a las instancias judiciales para impedir el cierre definitivo del diario, por otro lado el Colegio de Periodistas de Chile ha dejado constancia ante diputados y senadores del Congreso Nacional, que el cierre de ese diario evidencia una violación flagrante a la libertad de expresión y un reforzamiento en favor del monopolio de la información que beneficia a las grandes empresas de comunicación, razón por la cual demandan la intervención del Parlamento a través de una comisión investigadora.

Por otro lado, en tanto Sebastián Piñera, miembro conspicuo del Partido Renovación Nacional y dueño, según la revista Forbes, de una fortuna calculada en 2 mil 200 millones de dólares americanos y por tanto una de las más grandes de su país, hace caso omiso a las protestas públicas como las efectuadas por los trabajadores de "La Nación" y más recientemente, otras dos manifestaciones de los trabajadores del Canal 13, asi como a los pedidos de los gremios de los periodistas y comunicadores sociales de América Latina y Europa, FELATRACS ha asumido la tarea de sostener una campaña internacional ante las organizaciones sindicales y organizaciones defensoras de los derechos humanos, exhortando a cuantos adhieren a los valores y principios fundamentales de la democracia que se sumen a esta jornada de solidaridad con los trabajadores chilenos de la comunicación social.



Lima, 21 de enero 2011

Emprego: Uneb abre concurso para professor de comunicação social

A Universidade do Estado da Bahia lançou edital para concurso público destinado a selecionar 38 cargos de professor adjunto nível A, em regime de dedicação exclusiva.
Dentre as vagas, há uma vaga para professor de Comunicação Social com salário de R$ 6.544,31, para graduados em Comunicação Social com doutorado na área.
As inscrições poderão ser feitas até 14 de fevereiro pelo site www.concursodocente.uneb.br.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Rádios comunitárias reivindicam criação de subsecretaria específica no Ministério das Comunicações

Da Agência Brasil

A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) reivindica a criação de uma subsecretaria específica no Ministério das Comunicações. Esse é um dos principais pontos que está sendo discutido no 7º Congresso Nacional da Abraço, que ocorre até amanhã (22) em Brasília. A proposta da subsecretaria surgiu na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em dezembro de 2009, e pretende intensificar o processo de criação das rádios comunitárias.

Os representantes das rádios comunitárias pedem também participação nas discussões sobre a criação do novo marco regulatório para a comunicação. “Estamos reafirmando algumas lutas históricas das rádios comunitárias que nunca foram atendidas”, disse o coordenador geral da Abraço, José Luiz do Nascimento Sóter.

Para a coordenadora do coletivo de mulheres da Abraço, Inês Fortes, a criação da subsecretaria e o novo marco regulatório da comunicação são promessas que o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu e não cumpriu. “Vamos cobrar do governo a execução das propostas aprovadas na primeira Confecom. São compromissos que o Lula não implementou”.

O setor reivindica também acesso a recursos que permitam o seu funcionamento. “A grande dificuldade dessas rádios são os recursos. Você tem uma salinha que gasta energia, telefone e as pessoas que trabalham lá são sempre voluntárias”, disse o professor de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco, José Mário Austregésilo. Para ele, as rádios comunitárias são importantes porque “têm sido um canal para fortalecer a comunicação pública, que pode fortalecer a democratização da informação”.

De acordo com o coordenador geral da Abraço, o problema dos recursos deve ser resolvido pelo governo. “A questão pode ser resolvida por meio da criação de um fundo para o desenvolvimento das rádios comunitárias”.

O Congresso reúne, desde ontem (20), cerca de 500 delegados que representam rádios comunitárias de todo o país. Amanhã (22), será definido um calendário com as ações que a Abraço deve executar até janeiro de 2014.